Você sabia que é possível ganhar R$ 700 com duas moedas das Olimpíadas? Embora a informação pareça falsa, a verdade é que existem pessoas no Brasil que pagam verdadeiras fortunas por peças raras, mesmo que seu valor facial seja centenas de vezes menor.
Em resumo, boa parte da população brasileira conhece as moedas das Olimpíadas. Os itens foram lançados há oito anos e fizeram muito sucesso na época. Aliás, a popularidade das peças segue em alta no país, mesmo depois de tanto tempo.
Na verdade, quando o Banco Central lançou a coleção em 2016, muitas pessoas tentaram conseguir todas as moedas comemorativas. Hoje em dia, é praticamente impossível encontrar estes itens em circulação, apesar de não fazer muito tempo da sua produção, visto que as pessoas preferiram guardar as peças, em vez de repassá-las.
Em 2016, a cidade do Rio de Janeiro sediou os jogos olímpicos, e o momento ficou marcado, dentre outras coisas, pela fabricação de moedas em homenagem ao evento mundial. Para comemorar a realização das Olimpíadas no Brasil, o Banco central lançou 16 moedas exclusivas de 1 real.
Confira as modalidades olímpicas:
Também houve a fabricação de modelos em homenagem às Paraolimpíadas, dedicadas a atletas com algum tipo de deficiência:
A Casa da Moeda ainda produziu outros dois modelos, dos mascotes dos Jogos Olímpicos, que homenagearam Tom Jobim e Vinícius de Moraes. E são justamente estes modelos que se valorizaram devido a uma falha de fabricação. Saiba mais sobre as peças abaixo.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares.
Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita. E foi justamente isso o que aconteceu com as moedas das Olimpíadas, que continuam sendo muito buscadas pelos colecionadores.
Dois itens da coleção, que representam os mascotes dos jogos olímpicos, podem ser vendidos por até R$ 350, segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros. Isso quer dizer que, a pessoa que tiver as peças dos dois mascotes, poderá ganhar R$ 700, mas apenas se os itens tiverem a seguinte falha de fabricação: núcleo cortado.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros, não são todas as moedas das modalidades olímpicas que valem tanto assim. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo ficar muito valorizado: o seu núcleo está cortado.
“É um erro difícil de certificar, pois o núcleo pode ser removido e recolocado. Como ele não é eletrorrevestido, não deixa marcas, Deve-se fazer uma minuciosa avaliação e verificar o corte interno do núcleo para ver se não está liso“, informa o catálogo, alertando os compradores.
A propósito, a maioria das moedas não possui esse erro. Por isso, os exemplares que apresentam a falha valem bem mais, pois a sua disponibilidade é bem menor, tornando-os bastante raros.
As moedas se valorizam com o tempo e ganham cada vez mais importância para os colecionadores. No entanto, vale ressaltar que nem todos os modelos fazem sucesso e possuem tanto valor assim, não importa o tempo que passe. Isso acontece porque existem algumas características que elevam o valor do itens.
Confira abaixo as principais peculiaridades buscadas pelos colecionadores:
Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, tais fatores chamam atenção deles, que costumam pagar caro para possuírem estes itens. E o valor facial das moedas acaba figurando como um detalhe, que não reflete o valor do modelo.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.