O universo das moedas possui diversas histórias surpreendentes. Peças que, à primeira vista, parecem comuns, possuem valores tão elevados que impressionam a população. Isso acontece por causa de características únicas, muitas vezes despercebidas pela maioria da população.
Muitos colecionadores buscam moedas antigas, mas não são apenas estes itens que fazem sucesso. Algumas peças fabricadas há pouco tempo também se valorizam no país, mesmo havendo facilidade de encontrar o modelo em circulação no país.
Na verdade, não são todas as moedas que podem ser vendidas por valores elevados. Em resumo, os numismatas buscam peças incomuns, com peculiaridades que as distinguem das demais. Como a maioria absoluta dos itens não possui essas características, eles acabam tendo o mesmo valor que está estampado em sua face.
Aliás, o termo numismática se refere ao estudo, pesquisa e especialização em cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. A palavra também designa o ato de colecionar esses objetos, que mexem com o imaginário de milhares de pessoas no país.
No universo da numismática, as pessoas pagam valores muito elevados em leilões e sites de vendas, tudo para terem em sua posse alguma moeda incomum e rara. A demanda costuma definir o valor das peças, ou seja, quanto maior for a sua procura, mais caro o item tende a ser.
A saber, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil conforme os pedidos feitos pelo Banco Central. Os modelos devem ser idênticos e padronizados, contendo todas as características nos locais corretos.
Entretanto, nem sempre isso acontece, e os modelos acabam se valorizando quando apresentam alguma falha ou defeito. Como o item se torna incomum e bastante raro, muitas pessoas passam a procurá-lo, mostrando-se dispostas a pagar altas quantias por ele.
Foi isso o que aconteceu com uma moeda de 1 real, que pode valer até R$ 500. O modelo foi fabricado em 2012, ou seja, faz pouco tempo que as peças entraram em circulação no país, visto que ainda é possível encontrar itens da década de 1990 de outros valores faciais.
Seja como for, uma falha de fabricação aumentou significativamente o valor da moeda de 1 real de 2012. Em suma, os itens possuem o reverso invertido, algo que não deveria acontecer e que eleva o valor das peças para os colecionadores, apesar de passar despercebido pela maioria da população.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
De acordo com especialistas, as pessoas devem manter as moedas armazenadas em saquinhos plásticos ou papel filme e não devem manuseá-las com as mãos nuas. O mais indicado é utilizar luvas para que não haja desgaste do material, pois as moedas que mantêm suas formas originais costumam valer bem mais que os modelos gastos.
Isso porque as peças que possuem as formas originais valem mais que os demais itens. Na verdade, os colecionadores se interessam pelos modelos que têm as características de fabricação o mais intactas possíveis, incluindo também os erros de cunhagem que existirem.
Por isso, as pessoas que produzem falhas em moedas, quebrando-as ou modificando a sua estampa, tentando ganhar dinheiro com um item incomum, não conseguem obter êxito. O que os numismatas querem são itens com características incomuns, mas que surgiram no processo de fabricação, de uma maneira não intencional.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.