Além de outros impostos e despesas comuns, o início do ano pode ser época de reajuste do aluguel. O que pode ser um problema. Como negociar o aluguel na pandemia? Nós separamos algumas dicas e trouxemos algumas informações para te auxiliar nisso.
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Para se ter uma ideia, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado com um dos indicadores para o reajuste do aluguel, fechou o ano passado com a maior alta desde 2002: 23,14%. Porcentagem bem acima da inflação medida pelo IPCA, que ficou em 4,31% no acumulado de 12 meses.
Isso pode ser um ponto de partida para negociar o aluguel, porém nem sempre é certo que o proprietário aceite de primeira a negociação.
“Se o aluguel foi reduzido nos últimos anos, pode ser que agora o proprietário não esteja aberto a aumentar pouco. Depende também da necessidade que ele tem da renda”, explicou ao G1, Jean Carvalho, gerente de imóveis da administradora de imóveis e condomínios APSA.
O IGP-M não é um índice obrigatório, mas serve como base para negociação. Neste caso, de acordo com Carvalho, é importante que inquilinos e proprietários procurem entrar em um acordo. Alcança um equilíbrio que os dois lados saiam ganhando.
Para isso, nós preparamos algumas dicas para você tentar se manter no mesmo local que hoje mora. Importante dizer que o proprietário pode ser irredutível, mas toda a negociação é valida.
Coloque na balança também os custos que teria com a mudança. Podem não ser tão baratos. E se valeriam a pena pelo aluguel que pagaria na nova casa.
Na hora de negociar é importante escolher o membro da família mais desenvolto para isso.