O Bolsa Família é um benefício concedido pelo Governo Federal para as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social, estado de pobreza e extrema pobreza. Contudo, existem algumas circunstâncias que podem ocasionar a suspensão do auxílio, mesmo que o grupo esteja dentro de todos os requisitos exigidos pelo programa.
Acompanhe a matéria abaixo para entender o que pode levar à suspensão do Bolsa Família. Ademais, saiba o método certo para ter como recuperar esse auxílio.
O programa tem a duração temporária. Isso quer dizer que, enquanto o grupo familiar permanecer na condição de vulnerabilidade econômica, continuará recebendo o benefício. O pagamento cessa quando a família deixa de atender a esses critérios ou não atualiza seu cadastro no CadÚnico, utilizado para avaliar a elegibilidade das famílias no programa.
Vale destacar também os critérios de:
Todos esses requisitos devem ser cumpridos para se manter no programa.
Quando o benefício é bloqueado, os beneficiários são notificados através app do Caixa Tem (Android e iOS) ou do app Bolsa Família (Android e iOS). Uma das causas para esse bloqueio é a falta de atualização cadastral no CadÚnico, que é uma etapa crucial.
Dessa forma, se o benefício for bloqueado, é possível procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo para realizar a atualização cadastral da família. Importante ressaltar que o prazo médio para o desbloqueio do benefício é de 90 dias. Caso o bloqueio ocorra mesmo com a família tendo direito ao saldo, as parcelas retroativas serão pagas.
Outro motivo que também leva ao bloqueio é o aumento de renda. Atualmente, para ser elegível ao programa, a renda per capita da família deve ser de no máximo R$ 218,00. Se a renda ultrapassar esse limite, mas estiver dentro do limite de meio salário mínimo (R$ 660) por pessoa, a família se enquadra na regra de proteção.
Essa regra permite que o repasse seja continuado por até 2 anos, desde que a renda per capita se mantenha menor do que meio salário mínimo, mas reduz o valor do auxílio pela metade. A medida evita um corte imediato no benefício e oferece um suporte para famílias que conseguiram retornar ao mercado de trabalho.
Geralmente, o pagamento do programa ocorre nos últimos 15 dias do mês. As datas são organizadas de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social) dos beneficiários. Neste mês, os pagamentos serão realizados entre os dias 18 e 31 de agosto, conforme o calendário abaixo: