A ciência está procurando os possíveis impactos da linhagem dessa variante BN1 que chega ao Brasil pela primeira vez para entender melhor a eficácia da vacinas. Além disso, os testes de diagnóstico precisam ser feitos e características clínicas como a gravidade e a transmissibilidade da doença precisam ser conhecidos.
Afinal, acabamos de passar, relativamente, por uma pandemia que ceifou milhões de vidas no mundo inteiro. Então, agora, com a notícia de que a variante BN1 da Ômicron chega ao Brasil pela primeira vez, o alerta foi aceso novamente. Portanto, veja mais a seguir sobre esse vírus e quais os riscos e cuidados necessários para evitar outra pandemia.
Assim como acontece com quaisquer vírus na natureza, o coronavírus continua evoluindo e, devido a isso, as vacinas precisam ser renovadas para garantir a imunidade por mais tempo. Afinal, desde que a pandemia do Covid-19 começou, esse vírus já evoluiu bastante. Além do mais, continua mudando e se recombinando para criar descendentes que se espalham.
Um das mais recentes é a variante BN1 que chega ao Brasil pela primeira vez e carrega mutações em pontos importantes do vírus. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o monitoramento precisa ser feito constantemente para avalizar os riscos que essa cepa oferece para a vida humana.
Afinal, no mundo, mais de 65 países já identificaram a presença desse vírus que, por sua vez, apresenta uma prevalência de 9%. Ou seja, ele é capaz de se espalhar da mesma forma que aconteceu no inicio da pandemia.
Depois da identificação dessa variante, a ciência procura maneiras de identificar os impactos das vacinas que estão nos postos de saúde. Essa estratégia é vital para tentar combater a epidemia logo no começo da propagação. Além disso, características importantes como a possibilidade de diagnóstico preciso e a gravidade da doença nos pacientes positivos também estão sendo estudadas para avaliar todos os riscos e considerar os cuidados necessários.
Como já foi dito, a variante BN1 da Ômicron chegou ao Brasil e já atinge 5 estados com casos da subvariante: São Paulo, Espirito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas. Então, veja abaixo o que já se sabe no mundo sobre esse vírus para tomas os cuidados devidos para evitar a sua proliferação:
Pelo mundo, o numero de casos já diminuiu semanalmente, pois de 31 de outubro até 6 de novembro, a redução foi de 15% em relação à semana que a antecede. O número de mortes pela variante também reduziu semanalmente em 10% de acordo com os órgãos reguladores em comparação com as mesmas datas referidas acima.
No entanto, é um caso para se manter em alerta. Pois até o dia 6 de novembro, a doença já diagnosticou mais de 629 milhões de casos e 6,5 milhões de mortes foram contabilizadas pelas estimativas da OMS. Por causa disso, algumas empresas já começaram a solicitar que seus colaboradores voltem a usar máscaras para minimizar os riscos o quanto antes.
Desde que surgiram as vacinas e as mortes e internações diminuíram, a ciência fala sobre as novas ondas de Covid-19. Visto que, repentinamente, os casos aparecem de uma só vez e voltam a reduzir o número de casos novamente. Semelhante às ondas marítimas, todos temem que uma nova onda esteja surgindo com a variante BN1 da Ômicron que chega ao Brasil.
Como o vírus aumentou de circulação em muitos locais como Europa e Estados Unidos, a preocupação é verdadeira. Afinal, somente em outubro, mais de 103 mil sequências do Sars Cov 2, vírus da pandemia, foram compartilhadas no banco de dados GIsaid, referência no controle de pragas mundial. Desse total, 99,9% das vezes foram citadas a Ômicron.
Durante a semana da epidemiologia que acontece entre 10 e 16 de outubro, a B.A.5 da Ômicron estava na linha de frente entre as linhagens dominantes pelo planeta. Desse modo, representando cerca de 74,9% das sequências virais apontadas na plataforma.
Então, sabendo que a variante BN 1 da Ômicron chega ao Brasil pela primeira vez, saiba que é importante se manter informado para se prevenir. Pois, o resultado de uma pandemia, os brasileiros já conhecem, não é mesmo?