Você presta atenção aos detalhes das moedas que você recebe no troco? A grande maioria das pessoas vai responder que não. De fato, na correria do cotidiano, é natural que não tenhamos tempo para olhar todos os detalhes das peças que recebemos. Mas segundo os numismatas, esta falta de atenção pode ser um erro.
Neste artigo, vamos falar sobre duas moedas antigas que possuem erros claros, mas que quase ninguém percebe por falta de atenção. De acordo com colecionadores experientes, são justamente estes erros que podem fazer com que as peças tenham muito valor no final das contas.
As moedas que estamos falando são:
Estas duas moedas não possuem mais valor monetário, e não podem mais ser encontradas em um trocado no comércio, por exemplo. Mas é justamente este ponto que pode fazer com que as peças sejam consideradas ainda mais raras.
Como se tratam de moedas antigas, separamos abaixo uma lista com as principais características das duas. Assim, será mais fácil identificar os exemplares. As informações abaixo foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC). Confira:
Agora, vamos nos ater aos valores das peças em questão. De acordo com os numismatas, as peças podem ter valores diferenciados, caso contem com um erro conhecido como CUNHO MARCADO no reverso. São pequenas listas que aparecem ao lado do desenho do cana-de-açucar.
De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, os valores destas moedas podem chegar a R$ 120. Veja na imagem abaixo:
Não há nada que impeça um colecionador de limpar uma moeda antiga para que ela pareça mais nova, ou ao menos mais visível. Contudo, é importante lembrar que em alguns casos esta prática pode reduzir o valor da peça, já que ela poderá contar com uma camada de coloração diferente resultado das reações químicas no metal.
De todo modo, se você está ciente do risco de diminuição do valor, e mesmo assim deseja limpar a sua moeda antiga, é importante ter consigo os seguintes materiais:
Agora, basta seguir o passo a passo abaixo:
Como dito, o cruzeiro foi o padrão monetário do país em três períodos. O primeiro foi entre 1942 e 1967, o segundo foi de 1970 a 1986 e o terceiro de 1999 a 1993, logo antes da chegada do real.
A primeira adoção do cruzeiro ocorreu durante o Estado Novo. Aquela foi a primeira vez que um governo nacional decidiu criar um padrão monetário no país. A ideia era justamente uniformizar todo o dinheiro que estava em circulação no território nacional. Naquele momento, 1 cruzeiro era equivalente a mil réis.
A primeira reforma monetária desta peça ocorreu durante o governo de Castelo Branco, quando foi substituída pelo cruzeiro novo. A próxima reforma ocorreu durante o governo de José Sarney, com o Plano Cruzado, e a última aconteceu durante o governo Collor.