O Ministério da Cidadania já confirmou o valor médio recebido do auxílio emergencial por domicílio. Os dados foram feitos com base no publicado pela pesquisa Pnad Covid-19, do IBGE.
De acordo com esses dados, a região Norte foi a que recebeu a média de auxílio maior. Na região Norte, foi recebido uma média de R$ 973 por família.
A região Nordeste foi a segunda que mais recebeu, com média de R$ 960 por famílias. Sudeste aparece em terceiro lugar, com média de R$ 847 por família. Em seguida, aparece o Centro-Oeste, com média de R$ 840. Por último, a região Sul, com média de R$ 829 por domicílio.
De acordo com o governo, a média de recebimento do auxílio é maior que o valor tradicional das parcelas, de R$ 600, porque há muitos casos em que mais de uma pessoa da família recebem o benefício.
Além disso, mães chefes de família recebem R$ 1,2 mil a cada parcela.
De acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 4,4 milhões de lares brasileiros sobreviveram apenas com o valor do auxílio emergencial em julho.
Segundo o Ministério da Economia, houve aumento de 24% no rendimento dos domicílios mais vulneráveis em julho. A comparação é feita com a renda dessas famílias antes da pandemia.
A região Nordeste teve uma média de 10,1% de aumento. Por fim, o auxílio emergencial superou em 16% a perda de massa de salário entre pessoas que continuaram ocupadas.
O presidente Jair Bolsonaro confirmou que o Governo pretende prorrogar o auxílio emergencial até o fim de 2020. No entanto, o valor da prorrogação deve ser com valor menos que os atuais R$600.
Na semana, Bolsonaro esteve em reuniões com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e suspendeu uma proposta do ministro que ficava abaixo de R$ 300. De acordo com Bolsonaro, a economia brasileira “tem que pegar” até o fim de 2020.
“Não será R$ 600, mas também não será R$ 200 pretendemos prorrogá-lo até o final do ano e com isso fazer com que a economia volte à normalidade”, disse Bolsonaro.
“Pretendemos prorrogar até o final do ano, não com este valor que está aí, que pode até ser pouco para quem recebe, mas é muito para quem paga. Quem paga somos todos nós. E não é dinheiro que o governo tem. Isso vem de endividamento. Estamos negociando. Acreditamos que teremos mais um endividamento, não na ordem de R$ 50 bilhões por mês, como é este, de R$ 600, mas diminuir um pouco para ver se a economia pega. A economia tem que pegar”, afirmou o presidente.
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