Dentro no mundo dando numismática já se sabe que o Brasil conta com várias moedas valiosas. Algumas peças antigas, por exemplo, podem ser vendidas por muito dinheiro. Esse patamar poderia fazer a diferença no orçamento da maioria das famílias brasileiras.
Mas ao encontrar uma moeda antiga, é natural que uma dúvida comece a surgir: afinal de contas, existe algum problema em limpar uma moeda valiosa? Muitas pessoas, por exemplo, temem que essa limpeza possa acabar alterando o valor final da peça.
De fato, essa é uma dúvida pertinente. Por isso, é muito importante entender o que dizem os principais especialistas na área da numismática sobre o assunto. Assim, você poderá saber exatamente o que fazer para vender a sua peça antiga da melhor maneira possível.
Não há nada que impeça um colecionador de limpar uma moeda antiga para que ela pareça mais nova, ou ao menos mais visível. Contudo, é importante lembrar que em alguns casos esta prática pode reduzir o valor da peça, já que ela poderá contar com uma camada de coloração diferente resultado das reações químicas no metal.
De todo modo, se você está ciente do risco de diminuição do valor, e mesmo assim deseja limpar a sua moeda antiga, é importante ter consigo os seguintes materiais:
Agora, basta seguir o passo a passo abaixo:
A verdade é que o Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.