A Ministra Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, declarou sobre o novo concurso CNU. Confira sobre o assunto.
Afinal, vai ter nível médio para novo edital?
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, representado pela ministra Esther Dweck, sinalizou a possibilidade de realização de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU) entre os anos de 2025 e 2026. A viabilidade dessa próxima edição dependerá do quantitativo de vagas autorizado, um fator crucial para justificar a realização do certame em âmbito nacional.
Durante uma coletiva de imprensa ocorrida em 23 de fevereiro, a secretária executiva do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Cristina Mori, também antecipou a possibilidade de realização do novo CNU no próximo ano.
Essas declarações indicam um interesse por parte do governo em promover concursos unificados como uma estratégia para otimizar e agilizar o processo de seleção de servidores públicos em diversas áreas e órgãos governamentais.
A secretária enfatizou que a viabilidade do edital do Concurso Nacional Unificado depende diretamente do número de vagas autorizadas e do orçamento disponível para a realização do processo seletivo em nível nacional.
“Estar começando os estudos agora nos permite entender se haverá um número suficiente de vagas para justificar a realização de um concurso em escala nacional, semelhante ao que estamos conduzindo atualmente. A quantidade de vagas autorizadas depende dos órgãos responsáveis, então certamente exigirá uma nova articulação com um novo conjunto de órgãos que tenham vagas supostamente aprovadas”, ressaltou.
Em caso de uma nova edição do Concurso Unificado, o modelo de distribuição das vagas por blocos temáticos deverá ser mantido.
Na primeira edição do CNU, mais de 6 mil vagas para o Poder Executivo Federal foram agrupadas por blocos temáticos, representando diversas áreas das Políticas Públicas Brasileiras. Essa estrutura organizacional visa facilitar a gestão e a distribuição de pessoal de forma eficiente e alinhada com as demandas do serviço público.
Veja mais sobre o concurso CNU.
Em 2023, diversos órgãos receberam autorização para a realização de concursos, mas apenas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) obtiveram autorização para cargos de nível médio.
O Governo Federal priorizou o preenchimento de oportunidades para candidatos com formação de nível superior.
Apesar do foco ser nível superior, tudo indica que haverá vagas para nível médio.
“Na nossa visão, sempre que um órgão precisar de nível médio, vamos continuar abrindo vagas, embora nossa prioridade sejam os cursos de nível superior”, afirmou a ministra.
Portanto, os órgãos contemplados na primeira edição do CNU, com vagas apenas para nível superior, podem receber novas autorizações para postos de nível médio.
Além disso, a Perícia Médica Federal também pode ser uma das áreas contempladas com novas vagas. O edital, previsto para ser publicado até junho de 2024, pode oferecer entre 650 e 660 oportunidades para perito médico federal, com salários iniciais significativos.
Por outro lado, as agências reguladoras também estão na mira, com a possibilidade de realização de concursos para a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine). A ANM, por exemplo, solicita no mínimo 300 vagas, enquanto a ANP confirmou que enviará um novo pedido de autorização para o concurso.
Se autorizadas, essas vagas podem integrar um novo Concurso Nacional Unificado, seguindo a tendência de centralização e otimização dos processos seletivos.
A carreira de assistente técnico-administrativo (ATA), vinculada ao Ministério da Fazenda, pode ser incluída no próximo Concurso Nacional Unificado (CNU).