Saúde e Bem Estar

Uso excessivo de celular pode aumentar os níveis de cortisol no organismo

Além do cortisol, hormônio do estresse, outros neurotransmissores ligados às alterações de humor são elevados como a dopamina

Os avanços tecnológicos nos dispositivos móveis, sem dúvidas, facilitaram diversas ações do dia a dia do ser humano, seja para o trabalho, estudo e até lazer.

Com a possibilidade de se conectar em qualquer lugar em questões de segundos, as oportunidades de interação acabam se ampliando para variados caminhos, tornando a resolução de problemas, pesquisas e até o relacionamento social bem mais prático.

Apesar das inúmeras vantagens que o acesso à internet por meio de dispositivos móveis trouxe para a vida moderna, vale destacar, que o uso excessivo dessa tecnologia vem causando alguns transtornos também.

A começar pela dependência do uso desses dispositivos. Muitas pessoas, hoje, já não conseguem ficar algumas horas se quer, longe dos celulares.

Mesmo que o dispositivo seja instrumento de trabalho e comunicação, ficar algumas horas ou até um dia inteiro longe da telinha pode ser fundamental para a saúde mental.

Isso porque além da dependência, que já vem sendo comparada com o uso de drogas ilícitas, essa necessidade de estar sempre conferindo o celular pode desencadear reações físicas, estimulando, inclusive, hormônios e neurotransmissores ligados às alterações de humor.

Estresse e ansiedade podem ser desencadeados pelo uso excessivo do celular

Entre as principais reações do uso excessivo do celular, duas condições bem comuns nos dias de hoje acabam se destacando, o estresse emocional e a ansiedade.

Apesar de a maioria dos estudos anteriores só constatarem a elevação de dopamina, um neurotransmissor responsável pelas alterações de humor e prazer, que inclusive, é capaz de ajudar a formar hábitos e vícios; outras evidências surgiram mostrando que o cortisol, também acaba sendo estimulando por meio da interação com os dispositivos móveis.

O cortisol é denominado como hormônio do estresse, visto que é liberado pelo organismo em situações de luta ou fuga.

Entre suas principais reações físicas, os especialistas alertam para o aumento da frequência cardíaca, pressão sanguínea e do índice glicêmico.

Como consequência dessas alterações, alguns problemas de saúde pode surgir, como por exemplo:

  • Depressão
  • Ataques cardíacos
  • Pressão Alta
  • Diabetes tipo 2
  • Obesidade
  • Síndrome metabólica
  • Distúrbios de fertilidade,
  • Demência
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Ainda de acordo com especialistas, muitas das doenças crônicas são exacerbadas pelo estresse emocional e o uso dos dispositivos vem contribuindo com esta condição.

Além desses efeitos extremamente prejudiciais, outras consequências estão associadas ao uso frequente de celulares, estas ainda mais recorrentes em quem tem redes sociais, entre elas a sensação de obrigação de estar sempre “atualizado”, baixa autoestima, diminuição do autocontrole e principalmente, ansiedade.

Controlar o tempo de uso dos celulares pode ser a solução

Com todos esses efeitos prejudiciais, muitas pessoas devem estar pensando se há solução para esse mal, que afeta a maioria da população mundial e a resposta é simples: basta controlar o tempo de uso desses dispositivos.

Ao interromper este ciclo, que influencia no aumento da dopamina e cortisol, logo, o estresse e ansiedade são reduzidos quase que espontaneamente.

Isso porque além dos níveis desses hormônios e neurotransmissores baixarem, sobra muito mais tempo para fazer atividades que relaxam e melhoram a saúde, como por exemplo, meditação, exercícios físicos e até a leitura de um bom livro.

Para efetivar este controle, existem aplicativos no próprio celular e até configurações nas redes sociais que determinam a quantidade de tempo de uso.

O mais indicado é que este período não ultrapasse uma hora por dia.

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