Servidores do Banco do Brasil iniciaram nesta segunda-feira (16) uma greve com duração indeterminada. De acordo com as informações de bastidores, bancários de quatro estados estão paralisados neste momento: Paraíba, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.
Segundo esses servidores, a mobilização acontece como forma de protesto contra a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) para os próximos dois anos, ou seja, de agosto de 2024 a agosto de 2026.
De acordo com os servidores, a greve começa hoje e não tem data para acabar.
Se você é correntista do Banco do Brasil e reside em algum dos quatro estados citados acima, saiba que provavelmente será impactado pelo movimento grevista.
No Ceará, por exemplo, não haverá atendimento presencial nas agências bancárias do Banco do Brasil. Estamos falando de 26 agências apenas em Fortaleza, e outras 70 espalhadas por cidades do interior.
Se você não reside em um dos quatro estados citados acima também é preciso ficar atento. As próximas horas serão decisivas para entender qual será o impacto dessa greve em outras unidades da federação. De antemão, no entanto, a notícia de momento é que não existem paralisações em outros lugares.
Segundo informações da direção do Banco do Brasil, a greve estaria afetando apenas esses quatro estados, e apenas os casos das pessoas que precisam de algum tipo de atendimento presencial.
Se você mora na Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia e precisa realizar algum tipo de autoatendimento em agências do Banco do Brasil, não será impactado.
O sistema de autoatendimento continua preservado. Você pode se encaminhar até uma agência para realizar um saque, por exemplo.
De maneira geral é importante deixar claro que a greve deflagrada por servidores do Banco do Brasil leva mais uma preocupação ao governo federal nesse momento. Isso porque imaginava-se que a situação envolvendo as paralisações por reajustes tinham chegado ao fim.
Recentemente, o governo federal enviou ao congresso nacional o plano de orçamento para o ano de 2025. Trata-se do documento que indica todas as previsões de gastos e despesas do poder executivo para o próximo ano, incluindo os gastos com os aumentos salariais para o funcionalismo público.
Em tese, o governo federal ainda pode alterar alguns pontos que estavam presentes no plano de orçamento, já que esse documento ainda não foi oficialmente aprovado pelo congresso nacional. Contudo, a avaliação interna é de que os aumentos não caberiam dentro das previsões orçamentárias.
Recentemente, o governo federal anunciou que conseguiu entrar em um acordo com a grande maioria das categorias representantes dos trabalhadores do funcionalismo público. Uma delas, por exemplo, foi a dos servidores do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
De acordo com pessoas que estiveram na reunião, a proposta feita pelo governo federal e aceita pelos representantes dos trabalhadores foi a seguinte:
Para o Nível Superior e Intermediário:
Para o Nível Auxiliar:
Naquele momento, o fim da greve do INSS foi recebido pelo governo federal com alívio. Isso porque se temia que os servidores seguissem nessa paralisação por mais tempo, o que poderia fazer com que a fila de espera para a previdência crescesse de maneira vertiginosa nos próximos meses.