O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na última quarta-feira (07) que não existe a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial para o ano que vem. “Não haverá prorrogação do auxílio até junho de 2021. Não existe articulação para isso”, afirmou.
De acordo com o ministro, o benefício pago a 67,7 milhões de pessoas acaba em dezembro deste ano, sem possibilidade ser prorrogado. Guedes chamou de descabidas as informações sobre uma possível prorrogação.
“A posição da presidência da Câmara é a mesma”, escreveu o deputado Rodrigo Maia em seu Twitter ao compartilhar uma reportagem sobre a fala do ministro.
Criado em abril deste ano, o auxílio emergencial foi estabelecido para durar três meses, no valor de R$ 600. Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de um decreto. Em seguida, em mais uma prorrogação, até o último mês deste ano, o benefício foi reduzido para R$ 300.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio foi oficializada por meio de medida provisória e terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.