O concurso FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) pode sair em breve. O órgão já confirmou quais serão as vagas e cargos para novo edital.
Conforme portaria autorizativa, o certame vai contar com oportunidades para nível médio e superior e diferentes cargos.
Além dos cargos, o quantitativo de vagas também saiu. Veja a seguir as informações:
O concurso conta com comissão organizadora, porém, a banca ainda não foi contratada.
Após todo o procedimento e levando em conta o prazo do documento, o edital deve ser liberado em até seis meses, ou seja, até 2 de novembro. No entanto, tudo indica que o processo ocorrerá ainda no início do segundo semestre.
Já as provas, por sua vez, serão liberadas até o mês de janeiro de 2024, se o prazo estabelecido for seguido.
O último concurso aconteceu em 2016. Foram 220 vagas para os seguintes cargos:
Os valores salariais na época estiveram entre R$ 5.345,02 e R$ 6.330,31. Além das provas objetivas, os candidatos as provas discursivas estiveram presentes.
Os agentes e fiscais trabalham de forma direta no órgão. E sobre o porte de armas?
Antes de mais nada, é bom pontuar que vários Projetos de Lei tratam sobre o assunto, inclusive, a coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF), Eliana Torelly falou sobre o processo.
A ministra Sônia Guajajara esclareceu sobre a necessidade de trazer regulamentos que favoreçam o poder de Polícia da Funai.
Contudo, é fundamental pontuar que mesmo que o poder de polícia esteja previsto na Lei 5371/1967, que criou a autarquia, os servidores da Fundação Nacional dos Povos indígenas não têm direito ao porte de armas.
Entretanto, muito se discute sobre aumentar o poder de fiscalização dos servidores através do acesso ao porte de armas. O acesso às armas também foi defendido como forma de proteção, já que os servidores ficam em locais isolados e de difícil acesso.
Um PL (Projeto de Lei) avançou no Senado em torno do ponto relacionado à posse de armas. O avanço aconteceu três meses após os assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
O documento ainda pontuou que as terras indígenas não possuem adequada repressão de atividades ilegais por parte do Estado, com isso, de certa forma, aumenta a ação dos criminosos no local.
Após Joenia Wapichana, presidente da FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), revelar sobre a necessidade de realização do concurso Funai e todas as dificuldades dos povos originários, a minuta para criação dos cargos e carreira foi divulgada.
Segundo o documento, os cargos que serão responsáveis por estruturar o órgão são: Especialista Indigenismo, de nível superior, e Agente em Indigenismo, de nível médio de escolaridade.
A minuta também informa sobre o processo de remuneração dos servidores. Esta será composta por vencimento básico, Gratificação de Desempenho de Atividade Indigenista (GDAIN), Gratificação de Qualificação (GQ). Para nível médio, também haverá Gratificação Específica de Atividades Auxiliares Indigenistas (GEAAIN).
Diante disso, em 2024, os ganhos serão compatíveis a:
Os concursos federais ainda estão em fase de autorização. O Governo Federal tem liberado a lista dos certames que já conseguiram o aval.
Ao todo são 1.444 vagas para os cargos de nível médio e superior. Confira os que já receberam autorização: