A Caixa Econômica Federal (CEF) confirmou o recebimento de nada menos que R$82 bilhões da União para pagamentos do auxílio emergencial no valor de R$600, pagos durante pandemia do coronavírus. O banco assinou o contrato com o Governo de 9 (nove) meses para pagamento do benefício.
Em sistema remoto, durante audiência pública na comissão mista do Congresso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, revelou que o banco está cobrando o valor de R$ 0,80 por operação relacionada ao auxílio.
“É o menor preço dos nossos programas”, disse ele.
De acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, nesta semana, serão concluídos a análise de 17 milhões de pedidos, incluindo os que cadastros que foram refeitos. A expectativa do ministro é de que 6 a 8 milhões sejam elegíveis.
Até o início da manhã desta quarta-feira, 13 de maio, o Governo Federal ainda não liberou o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, no valor de R$600. Além disso, até o momento, o calendário não foi revelado.
Havia uma grande expectativa pela liberação do calendário na última terça-feira (12). No entanto, o cronograma com os dias de saques ainda não foi revelado. Até o momento, o Ministério da Cidadania não informou o motivo da demora e nem deu uma nova previsão.
De acordo com informações da Caixa, a instituição “está preparada para efetuar o crédito da segunda parcela do auxílio emergencial do Governo Federal e aguarda a definição de um novo calendário por parte do Ministério da Cidadania”.
De acordo com nota divulgado pelo governo, por fatores legais e orçamentários e pelo alto número de solicitantes que ainda estavam em análise, o ministério ficou impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, prometeu que o pagamento da segunda parcela de R$600 do auxílio emergencial será “mais eficiente”.
“O segundo lote será feito de maneira muito mais eficiente, porque já temos a base das pessoas que receberão [os pagamentos]. Uma parte relevante do que a gente estava pagando eram pessoas que a gente ia montando dentro da base de dados. E, para não esperar um mês para começar a pagar, fomos pagando as pessoas sendo analisadas”, afirmou.
De acordo com Pedro Guimarães, “na segunda parcela, poderemos pagar de maneira diferente. Estamos discutindo com o Ministério da Cidadania, mas uma maneira onde já temos a base de dados. E a grande maioria das pessoas terá essa organização com datas espaçadas, ou seja, não faremos a forma de pagar janeiro e fevereiro em um dia ou maio e junta em outro dia. Porque pagar 20 milhões de pessoas que tenham um conhecimento muito baixo da questão de tecnologia acabava gerando demanda muito grande”, acrescentou Guimarães.
Os trabalhadores poderão solicitar o auxílio emergencial de R$600 das seguintes formas:
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
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