O Projeto de Lei que visa a Universidade do Distrito Federal (UnDF) foi aprovado após uma votação realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Desse modo, o Distrito Federal terá sua segunda instituição pública de ensino superior. O Universidade de Brasília (UnB) e a primeira em âmbito distrital a ser administrada pelo governo.
O Projeto de Lei tem como próxima etapa, a sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).
O texto proposto pelos deputados e Leandro Grass (Rede), Arlete Sampaio (PT) e Jorge Vianna (Podemos) inclui cerca de cinquenta emendas feita pelos parlamentares, além de outras sugestões populares recebidas durante as audiência públicas remotas realizadas pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC).
A proposta teve catorze votos favoráveis e um voto contrário, feito pela deputada Júlia Lucy (NOVO).
A Universidade do DF (UnDF) oferecerá cursos com os seguintes campos de conhecimento:
ciências humanas, cidadania e meio ambiente; gestão governamental de políticas públicas e de serviços; educação e magistério; letras, artes e línguas estrangeiras modernas; ciências da natureza e matemática; educação física e esportes; segurança pública e defesa social; engenharias e áreas tecnológicas de setores produtivos; arquitetura e urbanismo, e ciências da saúde.
Caso a proposta seja sancionada pelo governador distrital, a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) passará a integrar a UnDF.
Segundo o texto, será garantida a continuidade de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão no momento da integração da instituição para a nova universidade.
Do total, 40% das vagas da instituição serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública.
O sistema de cotas raciais, previsto na Lei Distrital nº 3788/2006, também será contemplado.
Para o deputado Leandro Grass (Rede), participante da autoria do projeto aprovado na Câmara, a criação da nova universidade servirá como forma de superar a falta de acesso às vagas de cursos superiores públicos em Brasília. “Aumentar a oferta do ensino superior é importante para a formação profissional dos jovens, para o desenvolvimento econômico e também para a qualidade educacional da nossa cidade”, afirma.
O parlamentar defende que o local das instalações da Universidade do Distrito Federal (UnDF) seja decidida de forma estratégica: “A universidade deve estar localizada em uma região que tenha ausência de ofertas de ensino superior”.
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