A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou que voltará a realizar a análise socioeconômica para confirmar renda de candidatos a vagas reservadas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
Inicialmente, para avaliação do perfil socioeconômico, a universidade usaria apenas o registro do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Em janeiro, a universidade havia optado por fazer a verificação apenas com o CadÚnico.
No entanto, a UFMG decidiu realizar o procedimento de análise socioeconômica dos candidatos para não sobrecarregar os órgãos de assistência social dos municípios, responsáveis pela operacionalização do cadastro.
Conforme a universidade, essa transição começará a ser feita no SiSU 2023. Com isso, a UFMG pretende realizar uma transição gradual. A ideia é que o cadastro do governo federal se consolide, nos próximos anos, como único instrumento de aferição de renda para os processos seletivos da instituição.
Assim, neste ano, os estudantes que não conseguiram fazer a inscrição no CadÚnico não serão prejudicados, pois poderão entregar os documentos para que a UFMG realize a análise socioeconômica.
O procedimento de análise do perfil socioeconômico dos candidatos é necessário para o cumprimento das regras para a reserva de vagas conforme estabelecido na Lei de Cotas. A Lei nº 12.711/2012 estabelece a reserva de vagas para estudantes que cursaram todo o Ensino Médio em escolas públicas, com recorte de renda. Há também percentual de vagas exclusivo para pretos, pardos, indígenas e para pessoas com deficiência.
A oferta total da UFMG para a 1ª edição do SiSU 2023 é de 6.309 vagas para Belo Horizonte e Montes Claros. Dessas vagas, 3.157 vagas estão reservadas de acordo com a Lei de Cotas.
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