Em época de Olimpíada, e o espírito esportivo permeia o mundo, trazendo consigo uma onda de interesse não apenas nos esportes, mas também em lembranças e itens comemorativos. Entre esses itens, as moedas das Olimpíadas ocupam um lugar especial, especialmente para colecionadores e entusiastas da numismática.
No Brasil, a edição de 2016 dos Jogos Olímpicos trouxe a vida uma série de moedas comemorativas, divididas em versões correntes e não correntes. A emissão de tais peças começou em 2012 – com a moeda da entrega da bandeira, na edição anterior – e seguir até o ano de 2016. Conheça, a seguir, as diferenças entre essas moedas, seu valor e o que as torna especialmente atraentes para colecionadores.
Essas são as mais conhecidas e populares “moedas das Olimpíadas”. As moedas correntes, de forma geral, são aquelas produzidas para circulação geral, mas com desenhos que celebram diversos esportes e símbolos relacionados ao evento. Essas moedas são mais escassas que as moedas comuns, devido à tiragem limitada em comparação com as moedas regulares de R$ 1. No entanto, essa escassez relativa não é suficiente para torná-las extremamente valiosas.
Por serem moedas correntes, elas ainda encontram-se em circulação, o que acaba por limitar seu valor de mercado. Colecionadores podem pagar um valor um pouco acima do nominal para obter um conjunto completo ou um exemplar em excelente estado de conservação (Flor de Cunho, ou FC), mas em geral, o preço não é exorbitante. De acordo com o catálogo do site Cláudio Amato Numismática os valores por unidades em perfeito estado de conservação variam de R$ 8 à R$ 13.
O valor dessas moedas sobe significativamente, no entanto, quando apresentam algum tipo de defeito de fabricação, como reverso invertido, duplicação de elementos ou outras anomalias. Esses erros são raros e tornam as moedas únicas, aumentando, dessa forma, seu valor para os colecionadores.
Para exemplificar, observe a imagem abaixo. Essa é uma moeda da natação, à venda no site TN Moedas. O valor cobrado é alto: R$ 450. Isso porque essa não é uma versão comum da moeda; trata-se de uma unidade com umo reverso invertido. A mesma moeda, sem o defeito de produção, não deve valer mais do que R$ 13.
Além das moedas correntes, o Banco Central do Brasil também emitiu moedas não correntes, destinadas exclusivamente ao colecionismo. As moedas não correntes são frequentemente feitas de materiais mais nobres, como prata ou ouro, e apresentam designs elaborados que comemoram os Jogos Olímpicos de maneira mais luxuosa.
Essas moedas são vendidas diretamente pelo Banco Central ou em casas de moeda, muitas vezes em embalagens especiais que incluem certificados de autenticidade. A produção aqui é ultra limitada; além disso, tais peças são direcionadas a colecionadores, o que faz essas moedas terem um valor inicial de mercado bem acima do valor nominal, na casa dos milhares de reais.
Com o tempo, e dependendo da demanda e da tiragem, o valor pode aumentar ainda mais, especialmente se a moeda estiver em excelente estado de conservação e acompanhada de todos os itens originais, como certificados e caixas., algo que é relativamente comum para moedas dessa natureza.
As moedas correntes de R$ 1 com tema olímpico são mais acessíveis e se encontram ainda em circulação ou em transações privadas entre colecionadores e o público geral. Elas têm valor de mercado relativamente baixo, a menos que possuam algum erro de fabricação ou anomalia. Por outro lado, as moedas não correntes são itens de colecionador desde o início, com preços mais elevados devido à sua escassez e ao uso de materiais nobres.