O universo das moedas antigas continua atraindo muitas pessoas no Brasil. O interesse vem crescendo no país desde 2016, quando a cidade do Rio de Janeiro sediou as Olimpíadas e apresentou aos brasileiros moedas exclusivas.
Em resumo, a Casa da Moeda fabricou milhões de peças para celebrar a realização do evento esportivo mundial no país. Essas moedas atraíram a atenção de boa parte da população, e não apenas dos numismatas, principal público que coleciona esses itens.
Embora as moedas das Olimpíadas tenham figurado como itens muito importantes, os numismatas não buscam apenas modelos dos jogos olímpicos. Essas pessoas também procuram modelos aparentemente comuns, mas que possuem características incomuns e acabam se tornando muito valiosas no país.
Aliás, numismata se refere às pessoas que se especializam, pesquisam ou colecionam cédulas, moedas e medalhas. O termo também caracteriza quem coleciona esses itens, e o Brasil vem registrando um número cada vez maior de numismata nos últimos anos.
A saber, os colecionadores buscam itens que tenham características peculiares e bastante restritas, como uma falha, por exemplo. Esta peculiaridade é encontrada em poucas unidades, e o sentimento de ser um dos únicos a possuir o item raro faz com que as pessoas paguem muito dinheiro para adquiri-lo.
Veja abaixo as principais características que valorizam uma moeda:
Essas características tornam uma moeda mais valiosa que o normal. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, tais fatores chamam atenção deles, que costumam pagar caro para terem estes itens em suas coleções pessoais.
A Casa da Moeda fabrica o dinheiro no Brasil, conforme os pedidos feitos pelo Banco Central do Brasil. Em síntese, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.
Contudo, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros ou defeitos de fabricação, que os fazem valer mais que os demais por se tratarem de itens incomuns e raros.
No caso das moedas de 1 real abordadas nesse texto, um erro de fabricação elevou dezenas de vezes o valor das peças. A propósito, tratam-se de exemplares fabricados entre 2009 e 2013. Isso quer dizer que os modelos são relativamente recentes e podem ser encontrados em circulação no país. Por isso, fique atento e não deixe essa oportunidade passar entre seus dedos.
As moedas apresentadas neste texto apresentaram a seguinte falha: reverso invertido. Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
De acordo com o catálogo ilustrado de Moedas com Erros, cinco moedas de 1 real que possuem o reverso invertido podem ser vendidas por até R$ 1.000. Cada item possui um valor específico, que pode ser definido de acordo com a sua tiragem inicial ou o tamanho e a localização da falha.
Em suma, dois modelos que apresentam as falhas valem R$ 120, enquanto outros dois têm o valor de R$ 130. Contudo, o destaque fica com a moeda de 2012, que teve uma valorização ainda mais expressiva e pode ser vendida por até R$ 500. Esse é o valor mais expressivo dentre as peças apresentadas nesse texto.
Vale destacar que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Isso porque, caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.