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Três moedas de 1 real já valem R$ 500 em 2024; você tem alguma?

Imagine ter a possibilidade de trocar uma moeda de 1 real por R$ 500 nesse ano de 2024. Acredite, estamos falando de um tipo de investimento muito comum no Brasil, e que pode ser feito por qualquer brasileiro a qualquer momento.

De acordo com os especialistas na área da numismática, o Brasil contra atualmente com dezenas de milhares de moedas raras em circulação. Boa parte dessas peças estão espalhadas pelas casas e comércios do país.

A boa notícia é que você não precisa ser um especialista na área da numismática para conseguir identificar uma moeda valiosa de 1 real. Algumas delas, aliás, podem ser vendidas por muito dinheiro caso contem com algumas características específicas.

Identificando as moedas de 1 real

Mas antes de mais nada, é importante prestar atenção aos principais detalhes das moedas de 1 real da segunda família. Estamos falando de peças que começaram a ser cunhadas ainda no ano de 1998, e que são produzidas até hoje.

Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 1 real da segunda família, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 25,0 mm;
  • Massa: 7,55 g;
  • Espessura: 2,25 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892), – proclamador da República e primeiro presidente constitucional do Brasil republicano -, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

O Plano Real

O Plano Real foi um programa econômico iniciado em 27 de fevereiro de 1994, implementado ainda no governo do ex-presidente Itamar Franco. Entre outros pontos, o plano incluía a criação de uma nova moeda para o Brasil: o real. 

Segundo economistas, o Plano Real foi a mais ampla medida econômica da história do Brasil. O principal objetivo do projeto era a controle da hiperinflação que assolava o país já há algumas décadas. Vários economistas colaboraram com o projeto, incluindo o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que viraria presidente em seguida. 

Quais moedas valem R$ 500

Como antecipado, existem três moedas de 1 real que podem ser vendidas por R$ 500 cada uma. Mas para que isso aconteça, é preciso que elas contem com uma característica específica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.

Segundo os catálogos numismáticos mais atualizados, três peças podem ser vendidas por R$ 500 caso tenham o reverso invertido. São elas:

  • Moeda de 1 real do ano de 2005;
  • Moeda de 1 real do ano de 2012;
  • Moeda de 1 real do ano de 2016.

Na imagem abaixo, você pode conferir os valores projetados para peças também de outros anos: 

Valores projetados para as moedas de 1 real. Imagem: YouTube

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.