O governo brasileiro anunciou recentemente uma ajuda emergencial que trará alívio para as dificuldades financeiras dos trabalhadores do Brasil. A iniciativa prevê que sejam pagos dois meses de salário mínimo, o que beneficiará cerca de 430 mil cidadãos sob regime celetista das mais diversas categorias, o que inclui domésticos, estagiários e os pescadores artesanais.
A ação foi revelada por Luiz Marinho, ministro do Trabalho, que também ressaltou o compromisso firme do governo na promoção da estabilidade financeira e da segurança no emprego. Lembrando que o programa entrará em vigor nos próximos dias.
Nos últimos dias, o governo vem divulgando os detalhes do programa para manutenção do emprego, que se destina especificamente para os trabalhadores gaúchos afetados diretamente pelas enchentes que aconteceram no mês de maio.
Marinho anunciou que tal iniciativa beneficiará mais de 300 mil trabalhadores com a carteira assinada, mais de 36 mil estagiários, mais de 40 mil domésticos e mais de 27 mil pescadores artesanais.
A principal intenção é assegurar que empresas mantenham seus empregados pelo período de dois meses adicionais, o que totaliza quatro meses em estabilidade. A medida teve a formalização feita pela Medida Provisória que o presidente Lula assinou. Como citado, ela entrará em vigor imediatamente, mesmo ainda precisando da aprovação do Congresso Nacional.
Além de oferecer o programa para manutenção do emprego, a administração atual do país anunciou mais medidas de apoio para os municípios do Rio Grande do Sul afetados. A Medida Provisória ampliará a quantidade de cidades que serão beneficiadas com a parcela extra do FMP (Fundo de Participação dos Municípios), o que totalizará R$ 124 milhões.
Mais uma das medidas permitirá que outros municípios cadastrem as famílias para o recebimento do Auxílio Reconstrução. Este é um benefício em cota única no valor de R$ 5.100 destinado aos grupos familiares mais afetados. Até agora, aproximadamente 100 mil famílias já se beneficiaram com o auxílio.
O presidente Lula enfatizou a grande necessidade da eficiência na concretização dos recursos, destacando que é essencial superar a burocracia para que o dinheiro chegue mais rápido para os mais necessitados. Assim, a missão do governo é evitar que uma onda de burocracia também prejudique o Rio Grande do Sul.
A recuperação de grande parte das habitações destruídas pelo desastre natural também faz parte das prioridades do governo. De acordo com Jader Filho, ministro das Cidades, até o momento as prefeituras solicitaram cerca de 40,5 mil unidades de habitação nas áreas urbanas, além de 1.812 unidades de habitação nas áreas rurais. Dessa forma, o ministro afirmou que não se tem uma solução para a habitação perdida dos gaúchos. Diversas soluções terão a praticidade imediata para o atendimento das necessidades dos municípios.
Uma das ações em andamento é a aquisição pelo governo brasileiro de imóveis novos e também usados, através do intermédio da Caixa Econômica Federal. Os valores são de, no máximo, R$ 200 mil a cada unidade habitacional. Ademais, a prioridade de entrega será ofertada aos grupos familiares com o maior número de integrantes, sendo crianças e também adolescentes.
No setor de saúde, o governo anunciou a liberação de mais de 790 leitos hospitalares, entre pediátricos e adultos, pelo prazo de seis meses. Assim, estes se somarão aos 120 leitos que já liberados pelo Ministério da Saúde, o que resulta no investimento de R$ 64,4 milhões no total.
A ampliação do teto da média e da alta complexidade é essencial neste momento. Assim, haverá a habilitação de unidades para assistência, centro de assistência psicossocial, suporte técnico do SAMU e a habilitação da hemodiálise.
Além do mais, o governo ainda se compromete em restaurar a infraestrutura pública dos municípios afetados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que as áreas danificadas, o que inclui hospitais e escolas, serão reconstruídas.