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Top 20 moedas raras de 1 real que garantem lucro neste ano de 2024

Mesmo em um momento de alta nas transações digitais, o fato é que as boas e velhas moedas físicas seguem fazendo parte do cotidiano de milhões de brasileiros nesse momento. Algumas delas, aliás, podem ser consideradas raras.

É o caso, por exemplo, das moedas de 1 real da segunda família. Estamos falando de peças que começaram a ser fabricadas no ano de 1998, e que são distribuídas aos milhões para os brasileiros desde então.

Essas peças são circulantes. Na prática, isso significa que elas podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Entretanto, é importante frisar que a grande maioria delas não pode ser considerada valiosa.

Para ajudar no processo de identificação, vamos listar um grupo com mais de 20 moedas de 1 real que podem ser concentradas valiosas, e que podem ser encontradas por qualquer pessoa no trocado no comércio, por exemplo.

Moedas de 1 real

As moedas de 1 real da segunda família possuem uma série características específicas. São detalhes importantes que podem fazer a diferença na hora de identificar cada um desses exemplares.

Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 1 real da segunda família, tomando como base essas informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: cuproníquel+alpaca;
  • Diâmetro: 27,0 mm;
  • Massa: 7,84 g;
  • Espessura: 1,95 mm;
  • Bordo: serrilhado interm.;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie da República à direita do núcleo prateado e transpassando para o anel dourado, constituindo elemento de segurança da moeda. No anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara, e a legenda Brasil;
  • Desenho do Reverso: No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.

O top 20 de 1 real

Em regra geral, para que uma moeda seja considerada valiosa é preciso que ela conte com uma característica específica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.

No Brasil, existem pelo menos 21 casos de moedas de 1 real da segunda família que contam com essa característica. Na imagem abaixo, você pode verificar que existem casos de peças que podem valer até R$ 2,5 mil nesse momento: 

Moedas de 1 real que valem um bom dinheiro segundo os numismatas. Imagem: YouTube

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário saber que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.