Direitos do Trabalhador

‘Toca a vida’, diz Bolsonaro após o fim do auxílio emergencial

Presidente da República descartou que haja possibilidade do auxílio emergencial ser prorrogado novamente

O auxílio emergencial terminou os pagamentos no dia 29 de dezembro de 2020. E o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou algumas vezes que o programa não terá prorrogação durante este ano.

O programa foi criado para auxiliar trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados que não recebem seguro-desemprego durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Nesta quinta-feira (07), o Brasil atingiu a marca de 200 mil mortes por covid-19.

“Sei que muitos cobram, querem coisa melhor e alguns esquecem até que estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em R$ 700 bilhões para conter a pandemia, [para] dar o auxílio emergencial para quem perdeu tudo. Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio emergencial], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite”, disse ele.

Além de afirmar que o endividamento do Brasil chegou ao limite, o presidente também criticou governadores por adotarem medidas de isolamento social e afirmou sobre sua estratégia durante a pandemia: “Toca a vida”.

Bolsonaro também afirmou que pede a Deus “para que tudo volte à normalidade” e falou mal de governadores que “teimam em fechar tudo”. “Não deu certo, seis meses de lockdown não deu certo e essa política não pode continuar sendo dessa forma. O povo está aqui na praia. Nem vou falar que tem aglomeração. Como eu disse no começo, nós temos que enfrentar, tomar conta dos mais idosos, quem tem comorbidade. Toca a vida. E economia tem que andar de mão dada com a vida”, disse ele.