Saúde e Bem Estar

Técnicas de respiração são essenciais para o controle de uma crise de pânico

Ocorrência vem sendo mais frequente durante a pandemia

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O aumento de doenças emocionais durante a pandemia vem fazendo pessoas buscarem métodos alternativos, a fim de controlar momentos de estresse, ansiedade e até a crise de pânico sem precisa sair de casa para buscar socorro.

Apesar de ser imprescindível ter uma orientação médica e seguir o tratamento prescrito, alguns recursos podem ajudar a passar pelos efeitos destes transtornos, sem a necessidade de medicação, como por exemplo, as técnicas de respiração.

Durante uma crise de pânico, o indivíduo costuma apresentar sintomas semelhantes a um ataque cardíaco como aceleração do coração, sudorese, falta de ar, dor no peito e até náuseas. Também é comum a sensação de medo extremo.

Sem causas evidentes ou aviso prévio, ela chega causando reações que duram de 30 minutos até uma hora. Dentre estas reações, algumas alterações fisiológicas podem ser estabelecidas com a respiração.

Respirar é preciso!

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A respiração feita na maneira correta pode fazer milagres na saúde e qualidade de vida de uma pessoa.

Para quem sofre com crises de pânico então, ela é uma grande aliada na hora de controlar a situação.

Isso porque ao levar oxigênio para o corpo, há uma estabilização completa do organismo, que acaba aumentando o fluxo sanguíneo, reduzindo a intensidade da atividade cardíaca e tirando o cérebro de estado de alerta.

Além disso, durante algumas técnicas de respiração, a acidez do sangue é normalizada, visto que o dióxido de carbono acaba voltando ao organismo.

Vale destacar, que a acidez do sangue desenvolve um papel crucial durante estes eventos de crise, visto que os neurônios são extremamente sensíveis ao estado ácido.

Principais técnicas de respiração

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Durante a crise de pânico, o ideal é buscar um local tranquilo, a fim de garantir o foco e concentração necessária para controlar a crise.

Dentre as técnicas, a respiração diafragmática é uma das mais eficientes para estabelecimento do estado emocional. Ela compreende a inspiração profunda pelo nariz até o abdômen encher de ar e a espiração lentamente pela boca. Esta ação deve ser repetida inúmeras vezes.

Outra técnica pode favorecer o episódio, esta consiste em respirar e inspirar dentro de um saco de papel. Nesta prática, o estimulo do dióxido de carbono no organismo acaba sendo potencializado.

Além dessas técnicas, especialistas orientam a mudar o foco dos pensamentos, já que a distração pode ter os mesmos efeitos estabilizantes da respiração.

Apesar de estas práticas controlarem o episódio de crise, é essencial contar com auxílio médico, a fim de saber como agir durante essas ocorrências, inclusive, identificar gatilhos que levam a esses acometimentos.

Caso a pessoa em crise de pânico não seja você, auxiliar de forma correta neste momento pode ser bem importante. Para isso evite atitudes abruptas e o toque na pessoa, buscando sempre informar o que irá fazer ou perguntar, como por exemplo, convidá-la para ir a um local mais tranquilo ou executar as técnicas de respiração destacadas acima.

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