Você costuma ver a cédula de R$ 200 com frequência? Independente da região onde você vive, ou até mesmo da sua classe social, é possível apostar que a sua resposta será não. De fato, esse item vem se tornando extremamente raro no nosso dia a dia.
Lançada pelo Banco Central (BC) ainda no ano de 2020, a cédula de R$ 200 gera muita curiosidade até hoje. Com representatividade simbólica e prática, essa cédula trouxe a imagem do lobo-guará e foi apresentada como uma solução à demanda por dinheiro em espécie durante a pandemia do coronavírus.
Pouco mais de quatro anos depois do seu lançamento, o fato é que esse item vem se tornando cada vez mais raro no cotidiano. Encontrar a cédula R$ 200 em um trocado no comércio, por exemplo, é uma tarefa extremamente difícil.
Diante disso, é natural que muitos colecionadores já comecem a se perguntar: afinal de contas, a cédula de R$ 200 já pode ser considerada rara do ponto de vista numismático? Ela já pode ser vendida por um valor maior?
Tomando como base as informações do próprio Banco Central (BC), é possível afirmar que a cédula de R$ 200 teve uma emissão mais restrita em comparação com as outras cédulas do Plano Real.
Foram produzidas cerca de 450 milhões de unidades, número muito menor do que o de células como as de R$ 50 e as de R$ 100, por exemplo.
Numismatas afirmam que a dificuldade em encontrar esse item nos dias atuais se deve à preferência de bancos e comércios por cédulas de valores mais baixos para facilitar o trocado, por exemplo.
Tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados, é possível afirmar que as células R$ 200 que circulam pela nossa sociedade atualmente ainda não possuem valores interessantes para revenda.
De todo modo, considerando que a sua cédula esteja em perfeito estado ou com numerações específicas, é possível que ela possa atrair um certo interesse por parte dos colecionadores.
Dentro da numismática, existe uma série de critérios de valorização, como o estado de conservação e até mesmo os erros de fabricação.
Caso você encontre uma moeda de R$ 200 que gere interesse específico nesses critérios, também existe a possibilidade de conseguir um bom dinheiro com ela no final das contas.
Em resumo, embora as células de R$ 200 sejam difíceis de serem encontradas atualmente, elas ainda não podem ser consideradas raras do ponto de vista da numismática.
Contudo, guardar essas peças pode não ser uma má ideia. A raridade e o valor da cédula de R$ 200 pode aumentar se houver uma descontinuação da sua produção ou se ela sair de circulação.
Se a cédula de R$ 200 ainda não pode ser considerada rara do ponto de vista numismático, o mesmo não pode se falar de outras peças que estão em circulação pelo país.
Desde a implementação do Plano Real, ainda em 1994, o Brasil viu a emissão de diversas cédulas que, com o passar dos anos, começaram a ganhar destaque entre os colecionadores por sua raridade.
Abaixo, você pode conferir uma lista com os principais exemplos de cédulas raras que podem ser encontradas por qualquer pessoa a qualquer momento: