ENEM e vestibulares: um resumo sobre John Locke

John Locke foi um intelectual inglês que viveu entre os anos de 1632 e 1704. Locke contribuiu de variadas formas para a filosofia, sendo conhecido principalmente por ter sido um dos principais expoentes do empirismo na Europa.

Os principais elementos do pensamento de Locke são abordados com frequência por questões de filosofia dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Assim, para que você consiga se preparar da melhor maneira para as suas provas, o artigo de hoje separou um resumo com tudo que você precisa saber sobre o pensamento de John Locke. Vamos conferir!

Quem foi John Locke?

Como mencionamos, John Locke foi um filósofo inglês considerado um dos principais representantes do empirismo, corrente da filosofia que afirma que o conhecimento humano provém das experiências.

Apesar de ter atuado predominantemente como um filósofo, as ideias do pensamento lockiano não afetaram somente a filosofia, mas também a epistemologia e a política.

Além de ter sido um dos mais importantes filósofos do Iluminismo, Locke também entrou para a história como “o pai do liberalismo”, uma vez quase defendia as ideias liberais do século XVIII, como a tolerância religiosa e a liberdade individual. Em seu tratado “Carta sobre a tolerância”, Locke afirma que é um defensor das liberdades individuais. Ele deixa claro, por exemplo, que é a favor da liberdade religiosa, uma vez que a religião deve ser uma escolha de cada indivíduo.

O empirismo de John Locke

Uma das principais contribuições de John Locke para o empirismo foi o desenvolvimento da “teoria da tábula rasa”. Essa teoria é apresentada no livro “Ensaio acerca do entendimento humano”, obra no qual Locke defende que todos os seres humanos nascem como “tábulas rasas”, ou seja, como “tábuas em branco” sem nenhum tipo de conhecimento.

Segundo Locke, os homens nascem sem ideias inatas e adquirem todo tipo de conhecimento através de experiências e percepções ao longo de suas vidas. Para o filósofo, essas percepções são responsáveis pela elaboração de ideias simples que, quando combinadas entre si, formam ideias complexas, ou seja, o conhecimento humano.

Crítica à teoria do poder divino dos reis

John Locke foi um dos maiores críticos da chamada “teoria do poder divino dos reis”, que havia sido elaborada para encontrar uma justificativa para a autoridade absoluta dos monarcas do Antigo Regime.

É válido lembrar que Locke era um liberalista e, dessa forma, defendida as liberdades individuais de cada pessoa em oposição ao autoritarismo.

O contratualismo de John Locke

Assim como Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, John Locke foi um contratualista. Os pensadores contratualistas foram receberam essa denominação, pois defendiam que o indivíduo e a classe governante deveriam criar uma espécie de contrato para garantir a sobrevivência e o convívio harmonioso das pessoas dentro de qualquer tipo de sociedade.

Em relação ao contratualismo, Locke acreditava que os seres humanos possuíam alguns direitos “naturais”, como a liberdade e a propriedade, e que esses direitos só poderiam ser garantidos por meio da criação de um contrato social que garantisse a harmonia dentro da sociedade.

Por meio desse contrato, os homens deveriam renunciar ao direito de promover sua própria justiça e delegá-lo aos governantes. Esses, por sua vez, representados pelo Estado, deverão agir com o objetivo de preservar essas liberdades individuais. Para o pensador, essa seria a única forma de evitar um estado de guerra constante e de garantir o direito à liberdade e à propriedade privada

Dessa maneira, para evitar guerras constantes, os mesmos devem renunciar ao renunciam ao direito de promover sua própria justiça e delegá-lo aos governantes. Esses, por sua vez, representados pelo Estado, deverão agir com o objetivo de preservar essas liberdades individuais.

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