Influenza: Anvisa define composição de vacinas para 2024

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente a composição das vacinas contra Influenza que serão utilizadas no Brasil em 2024. Essa aprovação é de extrema importância, uma vez que a mudança na composição das cepas ou tipos de vírus da vacina é fundamental para garantir a eficácia da imunização. Nesta matéria do Notícias Concursos vamos explorar em detalhes as cepas selecionadas e entender como a Anvisa e a Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalham em conjunto para melhorar a eficácia da vacina contra Influenza.

A importância da composição das vacinas contra Influenza

A Influenza, também conhecida como gripe, é uma doença respiratória viral que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir a propagação da doença e reduzir o impacto nos sistemas de saúde. No entanto, o vírus da Influenza está em constante mutação, o que significa que a composição da vacina deve ser atualizada regularmente para garantir a proteção adequada contra as cepas mais recentes.

A OMS é responsável por monitorar e analisar os subtipos do vírus da gripe que estão circulando com maior frequência. Com base nessas análises, a OMS recomenda a composição das vacinas contra Influenza para o próximo ano. A Anvisa, por sua vez, segue essas recomendações e publica anualmente a composição das vacinas que serão utilizadas no Brasil.

As cepas selecionadas para 2024

Para o ano de 2024, a Anvisa definiu as cepas que devem compor as vacinas contra Influenza. As vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem conter as seguintes cepas:

  • Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09.
  • Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2).
  • Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).

Já as vacinas não baseadas em ovos devem utilizar cepas específicas. A cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09. A cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com uma cepa B.

Além disso, as vacinas quadrivalentes, que são aquelas que protegem contra quatro tipos de cepas, devem conter, além das três cepas obrigatórias, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).

O papel da OMS na definição das cepas

A OMS desempenha um papel fundamental na definição das cepas que compõem as vacinas contra Influenza. A organização realiza monitoramento contínuo dos vírus da gripe em todo o mundo, coletando amostras e analisando as características genéticas dos mesmos. Com base nesses estudos, a OMS identifica os subtipos do vírus que estão circulando com maior frequência e que representam uma maior ameaça à saúde pública.

Com base nessas informações, a OMS recomenda a composição das vacinas contra Influenza para cada hemisfério, levando em consideração as diferentes estações do ano. Essas recomendações são atualizadas anualmente e são seguidas por países de todo o mundo, incluindo o Brasil.

A importância da atualização anual da vacinação contra Influenza

A atualização anual da vacinação contra Influenza é essencial para garantir a máxima eficácia da imunização. Como mencionado anteriormente, o vírus da Influenza está em constante mutação, o que significa que as cepas predominantes podem variar de um ano para o outro. Portanto, a vacinação anual é necessária para garantir que a população esteja protegida contra as cepas mais recentes.

Além disso, a vacinação regular contra Influenza também é importante para grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas. Essas pessoas têm maior probabilidade de desenvolver complicações graves caso sejam infectadas pelo vírus da Influenza. A vacinação reduz o risco de hospitalização e óbito entre esses grupos vulneráveis.

A importância da Anvisa na regulamentação das vacinas

A Anvisa desempenha um papel fundamental na regulamentação das vacinas contra Influenza no Brasil. O órgão é responsável por avaliar a segurança, qualidade e eficácia das vacinas antes de autorizar sua comercialização e uso no país. Para isso, a Anvisa analisa os estudos clínicos e os dados fornecidos pelos fabricantes, garantindo que as vacinas atendam aos padrões de qualidade e sejam seguras para uso.

Além disso, a Anvisa também monitora a qualidade das vacinas disponíveis no mercado por meio de fiscalizações e inspeções regulares. Isso garante que as vacinas comercializadas estejam de acordo com as normas estabelecidas e que os fabricantes cumpram com todas as exigências sanitárias.

Eficácia da imunização

A definição da composição das vacinas contra Influenza é um processo complexo e fundamental para garantir a eficácia da imunização. A Anvisa, em conjunto com a OMS, trabalha para identificar as cepas mais relevantes e atualizar as vacinas anualmente. Essa atualização é necessária devido à constante mutação do vírus da Influenza, que pode variar de uma estação para outra. Portanto, é essencial que a população se vacine regularmente para se proteger contra as cepas mais recentes e reduzir os riscos de complicações graves. A Anvisa, por sua vez, desempenha um papel crucial na regulamentação e fiscalização das vacinas, garantindo que sejam seguras e de alta qualidade.

Lembre-se: a vacinação contra Influenza é uma medida importante para a saúde individual e coletiva. Consulte sempre um profissional de saúde para saber mais sobre a vacinação e as recomendações específicas para o seu caso.

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