Começa corrida pela moeda rara que pode estar na sua casa agora

Esta simples moeda rara está sendo muito procurada por colecionadores, e pode estar escondida na sua casa agora

Você já pensou na possibilidade de ter um tesouro escondido na sua casa? Não estamos falando de um grande baú com várias peças de ouro enterrados sob o seu piso. Estamos falando de uma simples moeda antiga, que está sendo muito procurada por colecionadores.

Trata-se da moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986. Esta peça não tem mais valor monetário, e não pode mais ser encontrada em um trocado no comércio. Mas nada impede que ela esteja escondida bem na sua casa neste momento.

E por que esta possibilidade existe? De acordo com informações oficiais, a moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986 contou com uma tiragem de pouco mais de 95 milhões de peças. Na linguagem da numismática, estamos falando de um número muito alto, o que faz aumentar as chances de existir uma delas na sua casa agora.

Características da moeda

Abaixo, você pode conferir as principais características da moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986, tomando como base as informações do Banco Central (BC):

  • Reforma Monetária;
  • Plano Monetário: Padrão Cruzeiro (1970 – 1986);
  • Período: República;
  • Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
  • Diâmetro: 21mm;
  • Peso: 3.65gr;
  • Metal: Aço Inoxidável;
  • Borda: Lisa;
  • Reverso: Moeda;
  • Moeda Desmonetizada;
  • Desenho do Anverso: Dístico ‘BRASIL’ acompanhado do valor de face ‘500 CRUZEIROS’ e a data;
  • Desenho do Reverso: Desenho representando as Armas da República.
Começa corrida pela moeda rara que pode estar na sua casa agora
Exemplo de moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986. Imagem: Reprodução

Quanto vale?

Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986? De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, a tabela de projeção é esta:

MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
xR$ 10,00R$ 50,00

Caso você tenha a moeda de 500 cruzeiros do ano de 1986 certificada, saiba que ela pode ser vendida em 2024 por nada menos do que R$ 350.

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

Como vender?

Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.

Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.

O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

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