De fazer chorar, TRISTE NOTÍCIA para quem tem carteira assinada acaba de sair HOJE (05/04)

Instituto aponta que mesmo assim, o mercado está se reerguendo

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acaba de divulgar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Na matéria de HOJE, você pode ver que, conforme o levantamento, entre dezembro e fevereiro de 2023, a taxa de desemprego subiu para 8,6%. No mesmo trimestre, em 2022, o índice estava em 11,2%.

De acordo com as informações do IBGE, em relação ao trimestre anterior, entre os meses de setembro e novembro de 2022, houve um aumento de 0,5% relacionado à desocupação no país. Todavia, essa é considerada a menor taxa de desemprego relativa ao trimestre entre dezembro e janeiro, desde 2015.

O número total de cidadãos desocupados apresentou uma alta de 5,5%, com cerca de 9,2 milhões de pessoas sem emprego. Na comparação com o trimestre anterior, a PNAD Contínua aponta um aumento de 483 mil desempregados. Em relação à 2022, houve uma redução de 23,2% ou seja 2,8 milhões de trabalhadores.    

Ademais, sobre a taxa de ocupação, houve uma redução de 1,6% na comparação com o trimestre anterior. Estima-se que 98,1 milhões de brasileiros estão trabalhando. Em 2023, o estudo apresentou uma queda de 1,6 milhão. Entretanto, o saldo é positivo na comparação com o ano passado, com um aumento de 3%.

PNAD Contínua 

A pesquisa do IBGE aponta algumas informações importantes sobre o mercado de trabalho no país. Existem atualmente cerca de 36,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 13 milhões sem carteira, 25,2 milhões de profissionais autônomos, e 38,2 milhões de trabalhadores na informalidade.

Analogamente, a PNAD Contínua apresentou alguns dados sobre a força de trabalho do país. São cerca de 107,3 milhões de cidadãos, o que corresponde a um recuo de 1%, ou seja, 1,08 milhão de pessoas em relação ao levantamento do trimestre anterior, entre setembro e novembro do ano passado.

Desse modo, a pesquisa demonstrou que em relação à população fora da força de trabalho, houve um aumento do índice de 2,3% e constatou-se que em fevereiro chegou a 66,8 milhões de pessoas. O IBGE afirma que o mercado de trabalho está se reerguendo, após uma crise estabelecida pela pandemia de covid-19.

Em síntese, o instituto diz que antes desse aumento na desocupação apresentado pela PNAD Contínua entre dezembro e fevereiro, houve uma queda expressiva no número de desempregados em seis trimestres. Sendo assim, a pesquisa revela que houve uma recuperação exponencial na força de trabalho após a pandemia.

Mercado de trabalho

A princípio, o retorno do aumento da desocupação no país, segundo o IBGE, é resultado de uma variação específica e normal do mercado. Para o instituto, ao observar as pesquisas anteriores, é possível constatar que há neste período, no trimestre analisado, uma redução da ocupação.

Desse modo, através do levantamento, observou-se que o crescimento das taxas de desocupação no país tem relação com a dispensa de trabalhadores temporários, contratados no fim do ano. Isso se deve ao fato de que o mercado busca por profissionais para trabalhar nos períodos de festas natalinas e de ano novo.

Em relação à PNAD Contínua, constatou-se que os trabalhadores informais são os que apresentam um maior índice de desocupação.  A maior redução na ocupação se deu entre o trabalhador sem carteira assinada do setor público, privado, e o trabalhador autônomo com CNPJ, os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Deve-se observar que a taxa de informalidade da população brasileira ocupada indicou uma certa estabilidade, ficando em 38,9%, no total. O levantamento também apontou que não ocorreu no período, um aumento expressivo na ocupação em nenhum dos setores econômicos pesquisados pelo IBGE.

Renda da população

O rendimento médio da população brasileira no trimestre entre dezembro e fevereiro, ficou em R$ 2.853. Este dado aponta uma estabilidade na comparação com o período anterior. Os setores de Alojamento e Alimentação tiveram um crescimento de 6%, enquanto que o de Serviços Domésticos, de 2,6%.

Em conclusão, a renda total da população do país, de acordo com a pesquisa do IBGE, também não apresentou uma variação expressiva, ficando em cerca de R$275,5 bilhões. Dessa forma, a PNAD Contínua apontou que em relação ao período anterior, houve um crescimento de 11,4%. 

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