O mercado de notas raras tem sido cada vez mais movimentado no país. Isso porque, atualmente existem cédulas de real que podem valer mais do que está impresso nos modelos que estão em circulação.
Primeiramente, vale lembrar que nem todas que estão circulando possuem o valor alto. Pelo contrário, a grande maioria vale o que, de fato, representa, ou seja, R$ 10 vale 10 reais e R$ 100 também, obviamente, 100 reais. Entretanto, há algumas características que valorizam os modelos e os fazem ter um preço bem maior do que o valor impresso na respectiva nota.
Dentre os modelos que têm um alto valor, a nota rara de R$100 ganhou bastante valorização nos últimos tempos. Nesse caso em específico, o modelo da cédula traz um erro de fabricação que o diferencia das demais notas que estão circulando. Ademais, as cédulas em questão são muito antigas e fazem parte da “primeira família” do real.
Inicialmente, é importante lembrar que o valor de mercado oscila de acordo com o que os colecionadores buscam. Portanto, alguns fatores são mais buscados e tornam os modelos mais valiosos, como, por exemplo, uma baixa quantidade de impressões, erros de fabricação e de cunhagem e antiguidade.
No que se refere a nota de R$100, veja abaixo quais são as principais características do modelo:
Primeiramente, é válido salientar que o atual Ministério da Economia se chamava Ministério da Fazenda na década de 1990. Na época, o chefe da past tinha a função de assinar as cédulas das notas, bem como o presidente do Banco Central. Estas rubricas, apesar de se mostrarem tão importantes assim à época, ajudaram a elevar o valor da nota de R$ 100.
O Banco Central contou com algumas trocas de presidentes no começo da implantação do Plano Real no país, em 1994. Um destes presidentes foi Pedro Malan, que comandou o BC entre setembro de 1993 e janeiro de 1995, tempo bem pequeno.
Enquanto isso, Rubens Ricupero foi ministro do governo Fernando Henrique Cardoso entre 30 de março e 6 de setembro de 1994, ou seja, em pouco mais de cinco meses. Nesse período, ele assinou as cédulas que circulavam no país, juntamente a Malan.
Nessa situação, somente três séries receberam as assinaturas de ambos: 1199, 1200 e 1201. Desse modo, são justamente as cédulas dessas séries que possuem um valor muito alto. Ao mesmo tempo, a falta da frase “Deus seja louvado”, erro que passou despercebido, valorizou ainda mais as notas de R$100.
Seja como for, as pessoas que possuem uma cédula de R$ 100 da “primeira família” do real, contendo assinatura de Malan e Ricupero e sem a frase “Deus seja louvado”, podem faturar até R$ 4,5 mil. Para isso, a nota precisa estar em ótimo estado de conservação. E aí, você tem alguma dessa em seu bolso?