Com o aumento do número de casos de contaminados por coronavírus em São Paulo, a Secretaria Estadual da Educação lançou nesta terça-feira (22) o Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para Covid-19.
O programa deve monitorar os casos suspeitos e confirmados de coronavírus entre os estudantes de escolas públicas do estado. Assim como vai investigar a doença nos professores e funcionários das unidades escolares.
De acordo com a secretaria, o intuito volta-se para unificar os dados relacionados à incidência do vírus na comunidade escolar de modo geral. E assim, a partir das informações obtidas, ter melhor embasamento para criar estratégias de prevenção e cuidados dentro das instituições.
Outro objetivo, segundo a entidade governamental, é estabelecer metas de atendimentos relativas à saúde mental de todos os envolvidos.
Apesar do sistema fazer parte do escopo do governo do Estado, funcionará em 2021 para todas as escolas, das públicas às particulares.
O início da utilização desse programa deve ocorrer assim que as aulas retornarem. A saber, o governador João Doria autorizou a volta das atividades presenciais na rede básica do ano seguinte para o mês de fevereiro.
Vale lembrar que as escolas estão permitidas a receber alunos mesmo diante de fases críticas para a contaminação de coronavírus, como as de cor laranja e vermelha.
Essa novidade ficará disponível no Secretaria Escolar Digital (SED) e para ser criada precisou da expertise de profissionais da saúde.
A saber, entre as funções do app se dá em indicar endereços das Unidades Básicas da Saúde mais próximas das escolas, afinal, há a orientação para os colaboradores da educação fazerem esse encaminhamento para os atendimentos.
De acordo com a secretaria, as escolas participantes precisarão se cadastrar em um denominado comitê local. Este comitê vai realizar o monitoramento dos protocolos sanitários. Entretanto, o lançamento dos dados ficará por conta somente do coordenador deste comitê, indicado pelo diretor da unidade escolar.
Ademais, o sistema permite registrar casos suspeitos e confirmados de coronavírus entre alunos, professores e demais profissionais. Assim como de realizar um detalhamento a respeito das pessoas isoladas, como os sintomas e as pessoas com as quais mantiveram contato, por exemplo.
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