O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) afirmou que deve recorrer à Justiça para garantir o retorno das aulas presenciais em escolas privadas, caso os municípios que receberam autorização para a reabertura das escolas optem por mantê-las fechadas.
A decisão foi informada pelo presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva, após as prefeituras do ABC Paulista afirmarem que não devem retomar as aulas presenciais neste ano letivo.
No entanto, segundo o plano estadual de flexibilização, os municípios que se mantiverem na faixa amarela por pelo menos 28 dias podem retomar as atividades letivas já no próximo mês.
Assim, as atividades de reforço e recuperação poderão retornar no dia 8 de setembro. Já o retorno das aulas presenciais está previsto para o dia 7 de outubro, com a observância dos protocolos estabelecidos.
Nesse sentido, o presidente do sindicato afirmou que, se necessário, deverá acionar a Justiça para que o planejamento estadual para a flexibilização seja cumprido em todos os municípios que se adequem às determinações.
Contudo, o representante indicou que a medida só será tomada apenas quando os municípios do ABC oficializarem o comunicado:
“Queremos ficar dentro do Plano São Paulo (programa estadual de reabertura econômica). Isso não tem motivação econômica, porque, o que perdemos, só vamos recuperar depois, não vai ser agora. Nós sabemos que estamos lidando com vidas e estamos preocupados com isso. Se retroagir para a fase laranja, não vamos fazer nada.”
Na capital do Estado, segundo informado pelo prefeito prefeito Bruno Covas (PSDB), as escolas públicas e privadas devem reabrir na mesma data, em outubro, já que a capital está no estágio de faixa amarela.
Além disso, o prefeito afirmou que só deve permitir a reabertura das escolas após a obtenção dos resultados dos inquéritos sorológicos específicos para estudantes entre 4 e 14 anos que está sendo realizado na capital.
As informações são do UOL.
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