O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, começou a discutir com o Centro de Contingência do Coronavírus, o retorno presencial das escolas no segundo semestre de 2021.
O órgão espera que algumas mudanças ocorram em agosto e mais alunos participem das aulas em sala de aula.
Segundo o secretário: “A ideia é não ter percentual, mas trabalhar com os protocolos [sanitários]. A escola já cumpre 1 metro de distanciamento como a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda, ela cumpre o uso de máscara, distanciamento, ou seja, um conjunto de protocolos, e pode ir ao limite do percentual desde que cumpra o distanciamento”.
Atualmente, o Plano São Paulo permite que as escolas tenham a presença de 35% do número de estudantes matriculados.
Cada instituição pode organizar da melhor forma o rodízio dos alunos, por horário ou dia da semana. Além disso, obrigatoriamente deverá ser cumprido 1,5 metro de distanciamento.
O novo plano de volta às aulas, busca aumentar o número de estudantes presenciais em sala de aula. Afinal, segundo Rossieli, têm escolas que podem receber 100% dos alunos, por conta da capacidade e estrutura física que elas possuem.
Ele afirma: É importante continuar organizando horário, as bolhas. Não dá para liberar, por exemplo, ter intervalo todo mundo junto. O protocolo não é liberar de qualquer jeito”.
Hoje o comitê de contingência conta com 21 especialistas e tem ajudado o Estado de São Paulo na retomada das atividades durante a pandemia.
A expectativa do secretário da educação de São Paulo é que a educação seja priorizada no segundo semestre deste ano.
Além disso, desde a última sexta-feira, profissionais da educação com mais de 18 anos já podem tomar a vacina contra o novo coronavírus.
No entanto, Rossieli explica: “A vacinação ajuda, mas desde o início eu tenho falado que não condiciono o retorno com a imunização”.
A Secretaria da Educação espera que a imunização completa dos profissionais da educação ocorra até os primeiros dias do mês de setembro.
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