Profissionais da educação fazem nesta segunda-feira (22) uma vigília em frente à Prefeitura da cidade de São Paulo, localizada na zona central. Em suma, todos os participantes pedem a suspensão das aulas presenciais.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais, que marca presença nesta movimentação, o atual recesso escolar, iniciado na última quarta-feira (17), não se trata de uma solução para os problemas. Para eles, a saber, os gestores, trabalhadores e mães que trabalham na limpeza das escolas continuam expostos ao vírus.
Há uma série de requisições feitas pelos professores e demais servidores da educação de São Paulo, além do fato de não manter as aulas presenciais. Veja:
O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) afirmou que 166 unidades registraram casos de Covid-19 até as 10h35 até 3 de março. Foram 386 casos entre servidores e alunos e três óbitos confirmados por causa do novo coronavírus.
A Secretaria Municipal de Educação, porém, confirma que apenas 12 escolas tiveram aulas suspensas. Funcionários acreditam que haja subnotificação, já que muitas vezes os profissionais precisam fazer os testes sem o auxílio do estado e não há registro das suspeita
Na rede estadual, apenas na primeira semana de volta às aulas, de 8 a 12 de fevereiro, houve 77 registros de infecção confirmados, segundo o Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para Covid-19 (Simed) da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP).
A explosão de casos foi um dos motivos para os servidores entrarem em greve. Um levantamento do sindicato mostra que, das 4.054 escolas do município, mais da metade possui funcionários que aderiram à paralisação dos trabalhos.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) iniciou, no dia 8 de fevereiro, uma paralisação contra a volta das aulas presenciais na rede estadual de ensino.
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