Professores da rede particular de São Paulo determinaram que entrarão em greve a partir da próxima quinta-feira, dia 11 de março, caso as escolas permaneçam abertas. A decisão por paralisar as atividades foi tomada em assembleia realizada no último sábado, dia 6.
Mesmo na fase vermelha do plano do estado para a pandemia, que é a mais restritiva, as escolas têm autorização do governo para permanecerem abertas, pois a educação foi inclusa como serviço essencial. O estado está na fase vermelha desde o dia 6 de março e deve permanecer nela por duas semanas, de acordo com determinação do governo.
No entanto, o Sindicato dos Professores do Estado de SP (Sinpro) tem exigido que o trabalho presencial ocorra apenas após a testagem de toda a comunidade escolar. Além disso, o sindicato pede que haja o fornecimento de máscaras profissionais, do tipo PFF2, que protegem mais contra o vírus. O Sinpro reivindica ainda a divulgação imediata dos casos de contaminação nas escolas.
De acordo com o sindicato, diante da alta no número de casos da covid-19, manter apenas as aulas remotas “é uma medida urgente e necessária diante da escalada da pandemia e da aceleração na taxa de contágio”.
As escolas da rede estadual, no entanto, seguem abertas para os alunos que mais precisam do apoio escolar de maneira presencial. De acordo com a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico do estado, Patrícia Ellen, as unidades de ensino devem permanecer abertas para acolher crianças e jovens que mais precisam. Ou seja, para os alunos que precisam de alimentação e de um maior suporte educacional, por exemplo.
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado, Benjamin Ribeiro, afirmou que a adesão dos professores da rede particular à greve será baixa. De acordo com ele, os docentes entendem que “deixar a criança fora da escola é pior do que a própria doença”.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.
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