A prefeitura de São Paulo ainda não tem datas oficiais para o retorno das aulas presenciais. Entretanto, mesmo assim, tem tomado medidas de prevenção para quando as escolas reabrirem.
De acordo com o secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, a prefeitura se adiantou em contratar cerca de três mil professores para o plano atual.
A ideia, segundo Caetano, consiste em substituir os profissionais da rede municipal que compõem os grupos de risco para Covid-19.
Estes professores, a saber, não poderão retornar às escolas para não correrem risco de se contaminarem durante a jornada de trabalho. A decisão de manter esses educadores afastado faz parte do planejamento de retomada em meio à pandemia.
“Três mil novos educadores foram contratados para substituir os profissionais que têm mais de 60 anos, e esses infelizmente não poderão retornar”, disse o secretário em entrevista à GloboNews.
Em relação às atividades extracurriculares, continua a previsão de recomeçarem no próximo dia 7 de outubro.
Já as aulas presenciais, conta-se com o dia 3 de novembro, entretanto, não há confirmações. Aliás, de acordo com a prefeitura, trabalha-se com a possibilidade de haver um novo adiamento. Isso porque deve-se levar em consideração os resultados dos inquéritos sorológicos realizados nas próximas semanas.
“O prefeito Bruno Covas já disse que faremos mais algumas rodadas desse inquérito sorológico ainda no mês de setembro, até meados de outubro, para que a data indicada para o retorno das aulas, o dia 3 de novembro, tenha confirmação”, garantiu Caetano.
A aplicação dos testes ocorrem em estudantes das redes municipais e estaduais, assim como de escolas particulares da capital paulista.
Na última semana, as sub-regiões Norte e Oeste da Região Metropolitana completaram 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. Desse modo, as escolas particulares de três municípios dessas regiões poderão retomar as atividade presenciais já amanhã.
A retomada está de acordo com as normas do plano de para retomada das atividades econômicas e sociais. O governo dá autonomia para cada prefeitura tomar a decisão sobre a volta às aulas, desde que respeite o prazo de 28 dias.
Nesse sentido, as prefeituras de Franco da Rocha, Carapicuíba e Santana de Parnaíba autorizaram a reabertura das escolas particulares.