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SP: Prefeito ressalta que educação é essencial, mas Vigilância Sanitária que definirá o retorno

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ressaltou nesta terça-feira (30) que a área da educação só deve retornar a acontecer presencialmente após aval da Saúde e Vigilância Sanitária.

Em entrevista coletiva ao lado de alguns representantes da prefeitura, Covas respondeu a questões relacionadas à decisão do governo do Estado de definir a educação como serviço essencial.

De acordo com ele, ainda não há previsão de data a volta das aulas presenciais na capital. “Ainda não há nenhuma definição da prefeitura sobre o retorno às aulas. Todo mundo sabe que a atividade de educação é mais do que essencial. Só que nós temos uma preocupação com a vida, é exatamente a área da Vigilância Sanitária que vai informar se já é possível e de que forma é possível retomar”, colocou o prefeito.

Vale dizer que no último 12 de março as aulas foram suspensas na capital paulista. Isso ocorreu em razão do aumento progressivo de novos casos e mortes de Covid-19, colapsando o sistema de saúde. Posteriormente, o prefeito resolveu antecipar cerca de 10 feriados, assim como alterar o rodízio de veículos para tentar influenciar no isolamento social.

Educação é serviço essencial, decreta governo do Estado

No último sábado (27), um decreto assinado por João Dória, governador de São Paulo, classificou as atividades escolares tanto públicas quanto privadas como “serviços essenciais”. Entretanto, não existe até o momento um prazo e nem a obrigatoriedade da presença dos alunos nas instituições.

Os executivos municipais e estadual são alvos de intensa pressão de sindicatos e entidades que representam os professores, que entendem que as aulas presenciais aumentam o risco à saúde dos profissionais nesse momento.

Nós tivemos com o retorno às aulas o aumento de focos de Covid na cidade de São Paulo. Assim que for o momento adequado, a gente retoma as aulas. Por enquanto nenhuma decisão tomada ainda. Bruno Covas, prefeito de São Paulo.

Participaram da coletiva o vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), o vereador Fernando Holiday (Patriota), representando a Câmara dos Vereadores, além de integrantes da Secretaria Municipal de Saúde.

E então, o que achou das declarações do prefeito de SP?

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