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SP: Prefeito diz que escolas públicas e privadas retornarão juntas

Escolas públicas e particulares devem retornar à ativa juntas. É o que afirmou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), nesta segunda-feira, 10 em entrevista à rádio CBN.

Sendo assim, a data para reabrir as instituições particulares não deve ser anterior, como pede alguns dos sindicatos que representam essa classe da educação.

Covas disse que não atenderá a pressões e que as aulas presenciais só vão ser de fato liberadas quando as equipes de saúde derem o aval.

Afinal, o retorno das aulas foi adiado por conta da pandemia do novo coronavírus e da falta de cumprimento do Plano SP.

“Questão é de saúde, não de ensino”

Inicialmente, as aulas presenciais em São Paulo retornariam dia 8 de setembro. Porém, na última sexta-feira, 7, o governo do estado anunciou que seriam adiadas para o próximo dia 8 de outubro.

A prefeitura da capital, contudo, ainda espera o resultado do inquérito sorológico para apresentar uma decisão sobre o tema.

“Aqui a data vai ser a mesma para escola pública e para escola privada. A data de retorno vai ser a mesma, mas peculiaridades aí só dentro da escola pública eu trato, em privada só com estabelecimento de protocolos. A questão é de saúde, não de ensino. É perigoso para todo mundo, não vai ter data diferente”, disse Covas.

“Ainda aguardaremos resultados inquéritos sorológicos para crianças de 4 a 14 anos. Nós vamos esperar os dados específicos para tratar essa decisão (de data). O que a população pode ter em mente é que aqui na cidade não vai ser pressão do político A, do grupo B, de sindicatos, políticos…. Vai ser a área da saúde, quando for possível”, completou.

Aulas de reforço a partir de setembro

As escolas do estado, particulares e públicas, segundo anúncio do governo estadual, poderão oferecer aulas de reforço e acolhimento com seus alunos a partir do dia 8 de setembro.

No entanto, só estão dentro dessa possibilidade de reabertura aquelas que estão em regiões do estado que tenham permanecido na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias.

Ainda não há confirmação de que isso também ocorrerá nas escolas da prefeitura de São Paulo.