Educação

SP: Estudantes arrecadam caixas de leite para revestir casas

Estudantes do 4° ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Glória, em São Paulo, estão arrecadando caixas de leite para revestir casas e criar mantas térmicas, com o objetivo de atender várias comunidades em situação de vulnerabilidade. 

A iniciativa busca soluções sustentáveis para ajudar famílias e tentar levar um pouco de conforto até elas. 

Os estudantes utilizam placas feitas da junção de embalagens de leite para reforçar o revestimento interno de casas e protegê-las do frio. 

A turma também arrecadou cerca de 70 cobertores que foram entregues para pessoas em situação de rua, no centro de São Paulo e índios da tribo Tacuatá, na cidade de Iguape (SP).  

O trabalho foi ministrado pela professora Márcia Helena de Souza Araújo e faz parte do Projeto de Intervenção Social (PIS) da turma. Trata-se de uma prática pedagógica Marista que busca promover o diálogo e o protagonismo. 

Em síntese, a prática ajuda a compreender as necessidades humanas e sociais, assim como questioná-las e criar caminhos para enfrentar os problemas atuais. 

As embalagens de longa vida, utilizadas para comercialização de leites e outros produtos, são transformadas por camadas de papel cartão, polietileno e alumínio. 

Estrutura resistente

Os materiais criam uma estrutura resistente e uma boa barreira contra a entrada de luz, ar, água e microorganismos. A estrutura de papel cartão oferece um revestimento sólido, que não se deforma, as camadas de plástico impermeabilizam e a proteção térmica decorre das camadas de alumínio. 

“As crianças estão conversando em todas as salas de aula do colégio para explicar os efeitos práticos das embalagens, sobre a importância da higienização das caixas que serão doadas, além de dividir com os colegas como funciona o processo de revestimento do teto ou das paredes das casas”, explica a professora Márcia Helena.   

Por fim, no Brasil houve um aumento da reciclagem dessas embalagens por conta da expansão das iniciativas de coleta seletiva, com a organização de municípios, cooperativas, ONGs e das comunidades para o desenvolvimento de processos tecnológicos. 

O percentual de embalagens longa vida recicladas no país em 2020, foi 42,7%.

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