O fim da fase emergencial em São Paulo permitiu que as escolas do município reabrissem suas portas. Contudo, pelo menos nas escolas privadas, constatou-se um movimento mínimo de alunos durante as aulas presenciais.
De acordo com colégios tradicionais da cidade, a baixa presença na última segunda-feira (12), por exemplo, se deve à alta taxa de infecção pela covid-19 na capital paulista. Além disso, muitos relatam que as novas regras emitidas de última hora pelo governo contribuíram para que pais não se preparassem para esse momento.
Alguns desses colégios foram entrevistados pelo portal Estadão. Segundo eles, a taxa de estudantes previstos girava em torno de 35%. Entretanto, a realidade trouxe apenas 20% em muitas das séries, sendo que houve salas que ficaram sem alunos.
As escolas também explicam que algumas faltas ocorreram por que famílias viajaram para o interior por conta da pandemia.
Em entrevista ao Estadão, o Colégio Magno, que fica na zona sul de SP, contabilizou 25% dos estudantes nas aulas presenciais. Já na escola privada Agostiniano Mendel, situada na zona leste, a presença foi bem menor: 12,5% somente no primeiro dia.
Além disso, o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de São Paulo) divulgou um estudo que indica frequência de 20% a 25% nessa fase inicial da volta às aulas presenciais. De acordo com o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro, até o fim desta semana, a adesão deve chegar aos 35%, lembrando que este é o limite na fase vermelha do Plano SP.
Para Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo), a baixa adesão tem relação com o medo das famílias. O Sinpro-SP não tinha nesta segunda-feira um balanço da adesão dos professores à greve da categoria. Segundo o sindicato, pelo menos 30 escolas não reabriram para aulas presenciais.
No caso das escolas da rede municipal, a Prefeitura informou não ter balanço da presença. Nem todos os colégios reabriram nesta segunda-feira (12).
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