Educação

SP: “Apoio é não somente da Educação, mas também da Saúde”, diz secretaria sobre volta às aulas

O retorno das aulas nas escolas estaduais de São Paulo continua em debate mesmo após anúncio oficial na última segunda-feira (4).

De acordo com a secretária estadual do Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, em entrevista nesta terça-feira (5), não há como adiar mais a volta das atividades presenciais.

Segundo ela, sua pasta corrobora a decisão da secretaria da Educação em começar o ano letivo em 1º de fevereiro mesmo durante a fase vermelha do Plano SP.

“Não há hipótese neste momento de não termos aqui um retorno às aulas. O apoio é não somente da Educação, mas também da Saúde. Nós temos a saúde física, a saúde emocional, nossos alunos precisam voltar para a escola (…) Hoje há um consenso de retorno às aulas em forte sentido, inclusive por parte da Saúde”, disse ela hoje ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo.

Aulas no estágio crítico da pandemia

O que mais têm causado polêmica é a definição de retorno das aulas presenciais pelo governo do Estado até mesmo na fase vermelha. Ou seja, mesmo que as cidades se encontrem no estágio crítico da pandemia as escolas se abrirão para receber alunos.

No dia 17 de dezembro, a saber, o governo estabeleceu novos critérios. Na última segunda, o secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, assumiu a retomada das aulas presenciais. De acordo com ele, o retorno se faz obrigatório para professores e estudantes a partir de 1º de fevereiro.

“Mesmo que estejamos eventualmente na bandeira vermelha, voltaremos em rodízio com máximo de até 35% dos alunos no mesmo turno. Já tivemos a volta no dia 8 de setembro de mais de 2.800 escolas com atividades e não tivemos nenhum caso de transmissão dentro das nossas escolas”, disse ele, em entrevista ao jornal EPTV de Campinas, da Globo.

Atualmente as escolas estaduais têm recebido alunos para atividades de recuperação. Elas valem para aqueles que não obtiveram o rendimento suficiente em 2020 em meio às aulas remotas durante a pandemia.

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