Termo criado pelo sociólogo alemão Émile Durkheim para elucidar momentos em que a sociedade gera interrupções das regras que gerenciam os indivíduos.
Devido a ausência de regras os sujeitos são conduzidos ao isolamento diante da coletividade, culminando em crises e patologias sociais.
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A mudança nos modos de produção que ocorreu nas sociedades modernas, contribuiu para o estabelecimento de uma nova divisão social do trabalho.
Com isso, desencadeou-se o aumento do processo de urbanização e diminuindo a influência da moral e tradições na coesão social.
Nesse processo as estruturas das ações das pessoas acabam enfraquecidas, pois a ausência de regras, deixa o estado praticamente invisível e a sociedade acaba agindo conforme seus interesses, sem objetivos e regras a seguir.
A solidariedade mecânica presente em períodos anteriores, sai de cena, dando lugar a solidariedade natural, através da dependência interna entre os indivíduos.
Durkheim, a sociedade exerce um papel controlador e doutrinador exercido de forma natural sobre os sujeitos.
Essa doutrina acaba criando um ambiente de regulação possibilitando a atuação dos sujeitos dentro do corpo social do povo.
Em determinados de crise e transformação social, criasse uma atmosfera anômica sem regras. Isto é, ausência de disciplinas e de regras para conduzir a sociedade.
O ponto é que a ausência de regras em um estado desarmônico entre o individual e a coletividade, criam expectativas irrealizáveis na estrutura social.
Como ocorrência esta desarmonia entre sujeitos e a sociedade pode desencadear diversas patologias sociais, entre elas, o suicídio.
Em uma das suas obras “O Suicídio” de 1897, Durkheim afirma que existem três tipos de suicídio:
Durkheim abriu caminho para os estudos traçados por Robert Merton sobre a aproximação entre o direito e a sociologia.
Merton criou a teoria da anomia afirmando que existe a desregulação das normas sociais e por conta disso os indivíduos fazem atos desviantes.
Ele ainda afirma que a sociedade desenvolve uma relação entre duas estruturas:
A anomia justamente acontecem nas sociedades quando essas duas estruturas estão desequilibradas e seguindo tendências das metas culturais em contrapartida aos valores institucionais.
Por conta disso, as pessoas acabam percebendo o desequilíbrio com as normas sociais e acabam cometendo atos desviantes.