As secretarias estaduais de Saúde de todo o Brasil divulgaram, até a tarde desta quinta-feira (19), nada menos que 540 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 20 estados e no Distrito Federal. O caso mais recente foi notificado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O superintendente do órgão, André Ruelli, testou positivo para a Covid-19. O servidor esteve na cidade de São Paulo entre 10 e 13 de março em viagem institucional.
De acordo com técnicos do Ministério da Saúde, a disseminação da nova doença está apenas no início. Diversos casos, até então, foram notificados no Palácio do Planalto e nos ministérios de Minas e Energia, da Economia, das Relações Exteriores. Também foram constatadas contaminações no Senado — os senadores Davi Alcolumbre, presidente da Casa, e Nelsinho Tradd —, na Câmara e na Caixa Econômica Federal.
Devido ao grande número de casos, a apreensão é enorme entre os servidores. Mesmo com todas as precauções tomadas, como higiene das mãos, dos banheiros, de todas as repartições, acredita-se que o número de infectados pelo coronavírus é grande.
Em São Paulo, já foi registrada a 5ª morte pelo coronavírus no Brasil, confirmada nesta quinta-feira, 19 de março. No Rio de Janeiro, foram 2 mortes. O Brasil totaliza, assim, 7 (sete) mortes por coronavírus.
O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na noite de quarta-feira, contabiliza 428 infectados, sendo 11.278 casos suspeitos e 1.841 casos descartados.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, a pasta não mudará agora o critério adotado na fase de mitigação, e só as pessoas com casos graves serão testadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, na última sexta-feira (13), que os países apliquem testes em massa para descobrir quem está infectado e isolar esses pacientes para “achatar a curva” da disseminação da doença Covid-19.
A recomendação do governo para os servidores é para que, ao menor sinal de contaminação pelo coronavírus, os funcionários públicos avisem os órgãos nos quais estão lotados e se imponham um isolamento de 14 dias. Nos casos mais graves, é preciso procurar os hospitais.
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