Uma pessoa que tem o nome negativado por conta de dívidas, tem seus dados incluídos nos chamados birôs, como o Serasa, por exemplo.
Todavia, o cidadão tem dificuldade em obter crédito no mercado, afetando seus pedidos de empréstimos, financiamentos, ou mesmo na contratação de um cartão de crédito.
Ademais, um grande número de brasileiros não sabem as consequências da não quitação de seus débitos, tendo dificuldades em vários aspectos de sua vida pessoal e profissional, por ter o nome sujo na praça.
De fato, nos últimos cinco anos, o número de endividados no Brasil aumentou exponencialmente.
A princípio, o cidadão pode buscar meios de limpar seu nome até na internet, pagando o que deve através das plataformas online direcionadas para tal.
Segundo uma pesquisa divulgada recentemente pelo Serasa Experian, desde 2018 até o momento, o número de endividados passou de 59,3 milhões para 70,1 milhões.
Desse modo, a empresa Hibou, que monitora o mercado e o consumo no Brasil, apontou que quatro entre dez brasileiros iriam começar o ano de 2023 endividados.
Ademais, vale ressaltar que o valor das dívidas também sofreu um aumento. Entre janeiro de 2018 a janeiro de 2022, os débitos passaram de R$3,9 mil, para R$4.612,30.
Analogamente, a pesquisa da Hibou também mostra que as pessoas idosas, maiores de 60 anos, foram as mais afetadas pelas dívidas no período.
Em relação aos homens e mulheres, o aumento da inadimplência foi de 16% para os primeiros e de 18% para os segundos, no período em que o estudo foi realizado.
De acordo com o Serasa Experian, as causas para o aumento da inadimplência no Brasil foram os juros elevados, com a taxa Selic a 13,75% ao ano, e a inflação, que bateu a casa dos 5,79% em 2022.
Analogamente, em relação às dívidas dos cidadãos, o cartão de crédito aparece como o grande vilão da história.
Dessa maneira, foi apontado que o cartão de crédito é responsável por 29% da inadimplência no país.
As contas básicas da população também tiveram um papel fundamental no aumento de débitos das famílias brasileiras. De fato, foi demonstrado que 22% dos débitos têm relação com estes gastos.
O setor de varejo também merece destaque, tendo em vista que o índice aponta para 11,5% das dívidas dos cidadãos do país.
Felizmente é possível limpar o nome de uma maneira simples, prática e segura, obtendo alguns descontos e parcelando os débitos, o que permite limpar o nome em alguns minutos.
Quem acha que está negativado pode consultar sua situação financeira através do Serasa Feirão Limpa Nome.
Vale ressaltar que além da consulta do cidadão para verificar se está com o nome sujo, ele pode procurar se existe a possibilidade de quitar as dívidas em aberto, com descontos que podem chegar a até 90%.
A princípio, os descontos obtidos através do programa do Serasa variam de acordo com a empresa e com a situação atual do cidadão.
Para tal é preciso ir ao portal do Serasa Feirão Limpa Nome e fazer a consulta. É preciso ter o número do CPF em mãos, e caso tenha débitos em aberto, o portal irá mostrá-los e também as ofertas.
Entre as empresas conveniadas com o Serasa, podemos destacar o Itaú, a Tim, Sky, Vivo, Riachuelo, Porto Seguro Bank, Magalu, Oi, Banco BMG, Banco do Brasil, Banco Inter, Claro, Bradesco, Avon e Natura.
Pode-se negociar as dívidas através do app da empresa, em uma agência dos correios, pelo telefone 0800 591 1222 ou WhatsApp (11) 99575-2096.
Quando o cidadão está com dívidas em atraso, ele deve ficar atento. As organizações podem enviar seu nome para as empresas de crédito a partir do primeiro dia de inadimplência. Deve-se observar que a pessoa deve ser informada que estará com o nome sujo, tendo 10 dias para negociar.
Caso ela não quite os valores devidos, ela pode ficar negativada. É importante que o consumidor negocie valores que não pesem em seu bolso. Caso ele pague a primeira parcela da dívida através de uma negociação, seu nome é limpo, mas se ele atrasar a segunda parcela, é novamente negativado.