O Governo Federal terminou no final do mês de abril os pagamentos da primeira parcela do Auxílio Emergencial. De acordo com informações da própria Caixa Econômica Federal, todos os grupos já receberam essa primeira parte do dinheiro. Agora, o foco está na segunda parcela.
E isso já tem data para acontecer: vai ser no dia 16 de maio. Pelo menos essa é o dia em que o Governo vai começar a liberar os pagamentos dessa segunda parcela para os informais que nasceram no mês de janeiro. Como de costume, eles abrem a contagem dos pagamentos.
Já os beneficiários do Bolsa Família começam a receber o dinheiro desse segundo pagamento no dia 18, ou seja, dois depois dos pagamentos para os trabalhadores informais. Quem recebe nesse dia são os beneficiários que possuem o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 1.
Para as pessoas que nasceram nos últimos meses do ano, a demora vai ser um pouco maior. Os informais que nasceram em dezembro, por exemplo, só irão receber esse segundo pagamento no dia 16 de junho, ou seja, bem depois da liberação para os que nasceram em janeiro.
Esses pagamentos também irão demorar mais um pouco para os beneficiários do Bolsa Família que possuem o NIS terminando em 0. De acordo com o próprio calendário da Caixa Econômica Federal, essas pessoas só irão receber esse dinheiro no próximo dia 31 de maio.
Vale lembrar sempre que o calendário de pagamentos não é o calendário de saques. Pelo menos é assim que funciona com os informais. Há uma diferença de algumas semanas entre a liberação do dinheiro e a liberação do processo de retirada do dinheiro nas agências dos bancos.
O informal que nasceu em janeiro, por exemplo, vai receber a segunda parcela do Auxílio no próximo dia 16 de maio. Neste momento, portanto, ele só vai poder movimentar a quantia via aplicativo do Caixa Tem. É por lá que ele vai poder fazer pagamentos, por exemplo.
Esse mesmo informal só vai poder tirar esse dinheiro na agência no dia 8 de junho. A Caixa diz que faz essa separação de datas por medo de fraudes, mas sobretudo por temer que eles acabem fazendo aglomerações em tempos de pandemia no país.
No entanto, essas regras não se aplicam aos beneficiários do Bolsa Família. Nesses casos, os usuários do programa recebem a quantia e podem tirar o dinheiro no mesmo dia. Isso quer dizer portanto que eles não precisam esperar para pegar esse dinheiro vivo.
De acordo com dados do próprio Ministério da Cidadania, que é responsável pelo Auxílio Emergencial e pelo Bolsa Família, cerca de 10 milhões de beneficiários tiveram que migrar de um programa para o outro durante esse período de pagamentos.
Outros quatro milhões seguiram recebendo o Bolsa Família neste meio tempo. Isso acontece porque essas pessoas recebiam mais do que o Governo está pagando no Auxílio Emergencial. Por isso, eles acabaram ficando no programa que era mais vantajoso para eles.