A Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul foi autorizada a preencher 5.020 vagas temporárias na pasta. A confirmação veio através do documento publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira, 11 de outubro. O documento foi autorizado pelo governador do Estado, Eduardo Leite.
Segundo a portaria, as contratações serão válidas até o final do ano letivo de 2020. O governo vai abrir novas oportunidades com objetivo de suprir a rede pública estadual com profissionais nos municípios onde não há banco de concursados. Assim como nos postos de professores cedidos para entidades conveniadas.
O governo ainda disponibilizou a data de publicação do edital, bem como as disciplinas que serão oferecidos, o método do certame e os salários. A contratação de 5 mil professores temporários foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado no dia 17 de setembro., mas ainda aguardava sanção do governador.
Além da autorização de vagas, o Governador também autorizou uma prorrogação nos contratos temporários de orientador educacional, supervisor escolar e técnicos agrícolas até o término de 2020. Além disso, o documento confirma que, a partir de 2021, será aberto o concurso Seduc-RS para professores, especialistas e servidores da SEDUC-RS.
Isso vai ocorrer após o estudo de viabilidade. Os aprovados serão contratados sob regime estatutário, que prevê a estabilidade empregatícia.
A presidente da comissão de Educação da Assembleia Legislativa, Sofia Cavedon, falou sobre o compromisso político que o governo assumiu para realizar concurso para essas funções.
“Essa é uma conquista muito linda para a educação do Rio Grande do Sul”, constatou.
Para o concurso sair, o governo deve fazer o levantamento do número de vagas e cargos, estabelecer as etapas de seleção e contratar uma banca para organizar o concurso.
O último edital de concurso SEDUC-RS foi divulgado em 2013 com oferta de nada menos que 10 mil vagas. As chances foram destinadas para graduados e pessoas de nível médio na modalidade normal. Os salários oferecidos oscilaram entre R$488,52 e R$842,70 para o nível médio, e de R$635,08 a R$1.465,56 para nível superior.
As vagas foram destinadas para todo o estado em diversas áreas: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e suas tecnologias e Educação Básica.
Além dos salários, os profissionais contaram com completivo salarial; gratificação por unidocência e classe especial no valor de R$244,26; triênios de até 50% do vencimento básico; gratificação por função; auxílio-alimentação no valor de R$155,32; e auxílio-transporte equivalente a duas passagens municipais/dia útil.
A seleção contou com prova objetiva, de caráter eliminatório, que valia 80% da nota final e prova de títulos, de caráter classificatório, que valia 20%. A prova contou com questões de Língua Portuguesa, Conhecimentos Pedagógicos, Legislação da Educação, Área de Conhecimento e Habilitação específica do professor.
A exceção foram para os candidatos inscritos no cargo de Educação Indígena. Para eles, foram cobrados conhecimentos nas áreas de Língua Portuguesa, Conhecimentos da Legislação da Educação Indígena e Língua Guarani e Língua Kaingang.
Para ser aprovado foi preciso alcançar 60% de acertos em cada um dos módulos.