Vários brasileiros tentam economizar um pouco para aplicar o dinheiro em algum investimento que o multiplique. Aliás, que não gostaria de ver o dinheiro trabalhando para você, aumentando o seu rendimento? Esse é literalmente o sonho de milhares de pessoas. e a venda de moedas raras vem transformando esse desejo em realidade.
Você sabia que uma moeda de 1 real pode ser vendida por até R$ 400? Existem pessoas dispostas a pagarem verdadeiras fortunas por itens raros, que são muito difíceis de serem encontrados no país. Em resumo, estas pessoas procuram modelos raros para completarem alguma coleção ou apenas para terem posse do exemplar.
A saber, o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico se chama numismática. Além disso, o termo também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens.
As moedas e notas se valorizam com o tempo e ganham cada vez mais importância para os colecionadores. No entanto, vale ressaltar que nem todos os modelos fazem sucesso e possuem tanto valor assim, não importa o tempo que passe. Isso acontece porque existem algumas características que elevam o valor do itens.
Não são apenas as moedas que fazem sucesso, mas diversas cédulas também possuem valores mais elevados do que você pensa. Isso acontece devido a características únicas destas cédulas, assim como ocorre com as moedas.
O termo “numismata” se refere a quem estudou ou se especializou em moedas ou medalhas. Além disso, o termo também vem sendo utilizado para identificar quem coleciona este itens. Confira abaixo algumas características que valorizam um modelo:
Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda ou uma cédula mais valiosas. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, tais fatores chamam atenção deles, que costumam pagar caro para possuírem estes itens.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Para comemorar a realização das Olimpíadas no Brasil, o Banco central lançou 16 moedas das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Em síntese, os modelos traziam estampas de modalidades olímpicas e paralímpicas. E muita gente paga milhares de reais pela coleção completa.
Um destes itens, que representa a modalidade vela, pode ser vendido por até R$ 400, segundo o catálogo de Moedas com Erros. A moeda teve uma tiragem de 20 milhões e possui um atleta da vela no seu anverso, trazendo também a legenda “Brasil”. Já no reverso, permanece o padrão da moeda de R$ 1, com o valor de face “1 REAL” e o ano de “2015”, ano da sua fabricação.
De acordo com o catálogo, não são todas as moedas da modalidade olímpica vela que possuem o valor de R$ 400. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo ficar tão valorizado assim: o seu reverso está invertido em 180º.
Para conferir se o modelo tem esse erro, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
A propósito, a maioria das moedas não possuem esse erro. Por isso, os exemplares que o possuem valem bem mais, pois a sua disponibilidade é bem menor.
Cabe salientar que as moedas possuem valores diferentes, a depender do seu estado de conservação. O primeiro deles tem o nome de flor de cunho e se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em resumo, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Em primeiro lugar, é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos. Isso porque os colecionadores buscam, principalmente, moedas sem arranhão e com a imagem limpa e sem manchas. Além disso, também desejam que os itens possuam todos os seus traços e marcas de fabricação.
Logo, as pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores. Aliás, várias pessoas se mostram dispostas a pagar verdadeiras fortunas por modelos bem conservados.
Em suma, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.