Vacina para o coronavírus em janeiro: Doria promete vacina para “todo brasileiro”

O Governador do Estado de São Paulo, João Doria, confirmou nesta semana que tem objetivo de começar um novo programa de vacinação em 25 de janeiro. A nova vacina é denominada de CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan.

“Todo e qualquer brasileiro que estiver em solo do estado e pedir a vacina, vai receber gratuitamente”, disse Dória. O objetivo é que o novo imunizante seja incorporado ao Plano Nacional de Imunização (PNI).

De acordo com o Governo do Estado de São Paulo, a campanha, separada em fases, tem expectativa de iniciar com aplicações para os seguintes grupos:

  • profissionais de saúde;
  • indígenas; e
  • pessoas com mais de 60 anos.

Ao todo, os três grupos chegam a um total de 9 milhões de pessoas no Estado de São Paulo e, mesmo sendo as prioridades, serão vacinados em subescalas, com término da primeira fase no início de março.

Em suas redes sociais, Bolsonaro revelou que não faltarão recursos para garantir vacinas de graça aos brasileiros.

“Em havendo certificação da Anvisa, o governo federal ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória. Segundo o Ministério da Economia não faltarão recursos para que todos sejam atendidos. Saúde e Economia de mãos dadas pela vida”, disse Bolsonaro.

Para ser utilizada, a Coronavac dependerá de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento ainda não foi dado o aval para uso em caráter emergencial, nem a apresentação do dossiê completo por parte da desenvolvedora a fim de pleitear o registro.

“Não foram encaminhados dados relativos à fase três, que é a fase que confirma a segurança e eficácia da vacina. Esse dado é essencial para a avaliação tanto de pedidos de autorização de uso emergencial quanto pedidos de registro”, disse a autarquia.

De acordo com o Instituto Butantan, o encaminhamento completo do material deve ser feito até a próxima terça-feira, 15 de dezembro.

Ainda sem resposta

O Ministério da Saúde, no entanto, ainda segue sem responder Doria, que cobra a pasta maior agilidade na  programação da vacinação. “A estrutura definitiva do plano dependerá das vacinas disponibilizadas, do licenciamento dos imunizantes e da situação epidemiológica. A pasta está em prospecção com diversas vacinas, considera todas importantes e segue, acompanhando, atualmente, o estudo de mais de 200 imunizantes no mundo. A aquisição será feita à medida em que os ensaios clínicos apontarem a eficácia e a segurança das doses, após aprovação e registro”, reiterou a pasta.

Segundo João Doria, a vacina não será negada a nenhum brasileiro que procurar os postos de saúde paulistas.

“Não será preciso comprovar residência em São Paulo. Fazemos parte do Brasil, respeitamos todos os brasileiros e aqui vacinaremos todos que precisarem ser vacinados”. Além disso, o governo local negocia distribuição diretamente com outros estados, competência que deveria partir do governo federal. “Já temos oito estados que solicitaram a vacina CoronaVac ao Instituto Butantan. Alguns governadores vieram até aqui pessoalmente tratar deste assunto conosco”, revelou.

Veja também: Bolsonaro diz que vacina será gratuita e não obrigatória após Anvisa liberar

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