Procura por inseminação artificial cresce 19% no Brasil

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Banco de Imagens: Unsplash

A inseminação artificial ou como também é chamada, intrauterina (UII) vem sendo cada vez mais procurada por casais que possuem dificuldade na concepção natural, como também, em mulheres com idade mais avançada.

Estima-se que 15% da população mundial apresenta problemas de fertilidade, diante disto, a intrauterina pode ser uma solução estratégica para garantir a chegada do bebê.

O método de baixa complexidade é realizado de forma rápida e indolor, garantindo a concepção em 10 a 20% dos casos.

Na UII, os melhores espermatozoides são escolhidos e injetados no colo do útero perto do dia da ovulação, de forma que fiquem bem próximos ao óvulo. Neste procedimento, a fecundação, diferente da In vitro, acontece de forma natural.

Com o avanço da medicina reprodutiva e tecnologias utilizadas durante o método, o resultados positivos de inseminação, vêm fazendo com que cada vez mais casais com dificuldade de concepção optem por esta alternativa, que cresceu em aproximadamente 19% nos últimos dois anos, de acordo com o Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio).

Ainda de acordo com dados da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, o Brasil é um dos países da Americana Latina que mais realiza tratamentos de reproduções assistidas, abrangendo cerca de 60% dos casos.

 

Mais tecnologia e mais informações resultam no aumento da procura pela UII

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Banco de Imagens: Unsplash

Atualmente o procedimento de inseminação intrauterina não requer a introdução de muitos medicamentos, como antigamente. Isso faz com que o método tenha um custo menor, sem perder a eficiência.

Já os medicamentos que ainda são necessários, dependendo do caso, como por exemplo, os indutores de ovulação, evoluíram, apresentando melhores resultados e logo, mais chances de concepção.

Outras técnicas como o cultivo dos embriões, congelamento das gametas, embriões e tecidos ovarianos, também foram aprimorados com o passar dos anos.

Além disso, o fato dos casais terem mais acesso a informação, seja por meio da internet ou divulgação em meios de comunicação, faz com que a técnica seja vista com menos preconceito e estigma social.

Muitos casais ainda resistem à tentativa via UII, por temerem alguns mitos e tabus referentes ao procedimento, inclusive, por confundirem a inseminação artificial com o método In vitro.

Diferença entre inseminação artificial e In vitro

A diferença entre esses dois métodos de reprodução assistida está na maneira que a fecundação é realizada.

Na inseminação artificial, como destacado mais acima, os espermatozoides são injetados diretamente no útero durante o período fértil da mulher, entretanto, a fecundação ocorre de forma natural. Há também outro tipo de inseminação artificial, a intracervical. Nela os espermatozoides são depositados diretamente na cérvice feminina, ou seja, na entrada do útero pela vagina ou colo uterino, como ocorre em uma relação sexual.

Já a inseminação In vitro é considerada um tratamento mais complexo, visto que o momento da fertilização acontece em laboratório, sendo o embrião colocado posteriormente no útero.

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Banco de Imagens: Unsplash

Vale destacar, que as opções de reprodução assistida, tanto a artificial como a in vitro são consideradas, após uma minuciosa investigação da dificuldade de concepção natural do casal.

Casais saudáveis e com vida sexual ativa podem levar até um ano para garantir a concepção de forma natural, visto que a probabilidade de fecundação durante uma relação sexual no dia da ovulação é de apenas 30%.

 

 

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