Por que sentimos medo? É normal sentir?

Você já parou para pensar por que sentimos medo? Por que, diante de algumas situações, nos sentimos mais vulneráveis do que em outras? Se você faz parte deste time de curiosos, saiba que você não está sozinho!

E ainda, saiba que o medo é algo extremamente normal e essencial para o desenvolvimento de nossa espécie. Para saber mais sobre o assunto, acompanhe nosso texto!

Por que sentimos medo?

É importante quebrarmos com o tabu de que o medo é algo extremamente ruim e que deve ser superado. Ao mesmo tempo, devemos fugir da ideia de que a coragem é a falta de medo, o que não é verdade.

A coragem só existe quando o medo opera, sem o medo, não somos corajosos, porque não estaremos enfrentando nada.

Da mesma forma, o medo opera como parte do nosso instinto de sobrevivência, e tem um papel fundamental em nosso desenvolvimento.

É graças ao medo que estamos aqui hoje, vivos, “evoluídos” e com constante possibilidade de crescimento e desenvolvimento.

Se não tivéssemos medo, a chance de nos expor à situações perigosas seria grande, o que levaria a nossa espécie a beira de extinção.

Mas você deve estar se perguntando… Isso vale para o medo de inseto? De escuro e de qualquer outro medo? Obviamente que sim.

O medo é importante e é impossível extingui-lo de nossas vidas. O que podemos fazer, na prática, é exercitar a nossa coragem e as nossas habilidades.

É normal sentir medo?

É absolutamente normal e saudável sentir medo, por mais banal que determinado medo possa parecer.

Para compreendermos melhor a situação, basta pensarmos o que o medo quer nos dizer de fato. Na essência, podemos dizer que ele está associado a uma falta de habilidade.

Quer um exemplo? Muita gente que recém tirou a carteira de motorista tem medo de dirigir. Porém, quanto mais pratica esta atividade, mais habilidade desenvolve e, consequentemente, o medo diminui.

É como se o medo fosse uma proteção para que fiquemos atento a etapa de adquirirmos determinada habilidade.

Mas e quanto ao medo de escuro, por exemplo? Bom, aqui podemos dizer que nós não temos a habilidade de lidar com o que não estamos enxergando, e isso pode ser assustador.

Mas quando trabalhamos a nossa mente com o que há em nossa volta, visualizando mentalmente o que está em determinado lugar, a tendência é que a ansiedade provocada pelo medo do escuro diminua.

Além disso, vale ressaltar que muitas vezes o medo é um sintoma, e não uma causa-efeito. Ou seja, é possível que o seu medo de avião associe-se com questões psicológicas suas que são mais profundas, e não o medo em si.

O que podemos fazer para diminuir os nossos medos?

Diminuir os medos é importante para lidarmos com as situações do cotidiano, mas isso deve ser feito de maneira qualificada.

Por exemplo, a aquisição das habilidades sobre algo pode ajudar, mas não apenas isso. Pois como mencionamos, o medo pode ser um sintoma e não o problema “puro” em si.

E se você estiver com medo de barata porque tem questões psicológicas associada a um episódio em sua infância, onde algo ruim aconteceu na presença de uma barata?! Por isso apenas “tampar” o medo não é adequado.

Extinguir um medo sem pensar sobre o que ele representa é como colocar remédio no curativo, e não no machucado. Pode até parecer que ajuda, mas a tendência é que o medo de algo escorregue para outro.

Assim, pode ser possível superar o medo de avião em X semanas, mas se as causas psicológicas forem mais profundas, o medo pode escorregar para uma fobia de elevador, por exemplo.

Por isso a psicoterapia é aliada e importante neste momento. Com ela é possível adquirir habilidades psíquicas para enfrentar situações, além de compreender a raiz mais profunda dos seus anseios. Pense nisso!

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