Mulheres perimenopausa têm mais chances de desenvolverem problemas cardiovasculares

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A aproximação da última menstruação, que gira em torno dos cinquenta anos, marca o início de uma nova fase na vida da mulher, a Perimenopausa.

Esta fase que antecede a menopausa, inclusive, finda o ciclo reprodutivo da mulher, traz inúmeras alterações físicas e mentais, muitas delas consideradas graves, como é o caso dos problemas cardiovasculares.

Esta incidência acaba sendo maior em mulheres perimenopausa, visto que nessa fase, denominada também como climatério, há uma significativa baixa dos hormônios femininos, estrógeno e a progesterona.

A queda gradual dos hormônios acaba resultando em diversas consequências à saúde da mulher, que vão desde irregularidades do ciclo, como também em outros sintomas vasomotores, que contribuem para um grande risco cardiovascular.

Outras complicações da Perimenopausa

Além disso, na Perimenopausa, muitas mulheres apresentam as seguintes alterações:

  • Aumento da adiposidade central: Excesso de gordura no organismo, que pode levar à obesidade;
  • Perda de massa magra: Redução da estrutura corporal entre músculos e gordura;
  • Aumento de LDL: Molécula que leva partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as artérias;
  • Síndrome metabólica: A síndrome metabólica abrange diversos transtornos como a hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal e níveis de colesterol elevados;
  • Remodelamento vascular: Mudanças na circunferência dos vasos sanguíneos;
  • Alto nível de HDL: Níveis elevados de lipoproteína de alta densidade no sangue, ou seja, colesterol.

Como evitar as consequências negativas da Perimenopausa?

A mudança no estilo de vida de mulheres na Perimenopausa é a grande sacada para evitar ou abrandar os sintomas negativos da queda hormonal.

Além de um acompanhamento médico regular, a fim de avaliar a necessidade de reposição hormonal, as mulheres em climatério também podem estimular a produção do estrógeno e a progesterona de forma natural, por meio do alto consumo de determinados alimentos.

Alimentos ricos em fitoestrogênios

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Banco de Imagens: Unsplash

Os alimentos que possuem alta concentração de fitoestrogênios, componentes não esteroides, oriundos de plantas, frutas e vegetais, possuem propriedades funcionais semelhantes às dos estrogênios.

Diante da alta capacidade de interagir com estes receptores estrogênicos, já existem inúmeros estudos de casos, onde a utilização desses componentes vem sendo aplicada como alternativa à terapia de reposição hormonal no climatério.

Entre os alimentos ricos em fitoestrogênios, os frutos secos, oleaginosas e produtos de soja, apresentam uma quantidade significativa da substância, auxiliando na função similar dos estrogênios no organismo feminino.

Atividades físicas

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Banco de Imagens: Unsplash

Promover a movimentação do corpo é essencial em todas as fases da vida, na Perimenopausa, a prática pode ajudar a amenizar, com também, a prevenir os sintomas.

Os exercícios, além de promoverem o bem estar, através da liberação de endorfina, o hormônio do prazer, também, dilatam os vasos sanguíneos, aumentando o fluxo de sangue para todo o corpo, o que melhora todo o sistema cardiovascular.

A prática de 40 minutos por dia, como recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode reduzir a gordura corporal, os níveis de triglicérides, pressão arterial, glicemia e aterosclerose.

 

Somando estas ações mais o acompanhamento médico, a fase Perimenopausa pode ser enfrentada de forma assintomática por muitas mulheres.

 

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